14 Maio 2024      10:03

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Grupo Nabeiro – Delta Cafés faturou 500 milhões de euros no ano passado

O Grupo Nabeiro – Delta Cafés alcançou, em 2023, uma faturação de 500 milhões de euros, mais 40 milhões em relação ao ano anterior, e o objetivo é crescer 12% este ano, de forma a chegar aos 560 milhões, noticia o Jornal de Negócios.

O CEO do grupo, Rui Miguel Nabeiro, falou à comunicação social durante o evento de apresentação das novidades da empresa para o ano e avançou que a exportação tem um peso de cerca de 30% no negócio, sendo Espanha, Angola e França os três principais mercados da empresa alentejana.

Parte da expectativa que existe em relação ao aumento das receitas para 2024 assenta na compra da AMD Swiss, uma distribuidora da Suíça considerada “de referência de produtos portugueses”, que foi concluída no arranque do ano e que permite reforçar a presença naquele mercado, onde a empresa se encontra desde 2016. “A nossa expectativa é que faça 14 milhões”, explicou.

O Grupo Nabeiro – Delta Cafés espera também que o volume de negócios aumente com o crescimento orgânico da empresa, muito graças aos novos produtos e à inovação. “Contamos que 50% daquilo que crescemos seja por via da inovação”, avançou, referindo-se aos produtos que têm entrado no mercado ao longo dos últimos anos.

A inovação é uma das apostas do grupo, tendo, por isso, “orçamento”. No total, através da Diverge e da Delta Ventures, o grupo encaminha para essa área, anualmente, “1 a 2% da sua faturação”, esclareceu.

Em relação ao objetivo de alcançar o top 10 das marcas mundiais de café, o grupo, que se encontra atualmente no 22.º lugar do ranking, tem a expectativa de estar entre as 10 melhores a nível mundial dentro de “10 a 15 anos”, revelou ainda Rui Miguel Nabeiro, acrescentando esperar que seja esse o seu “legado”.

“Gostava que o meu legado fosse este, conseguir ainda estar no ativo e ver a Delta chegar ao top 10 das marcas de café a nível global. Espero trabalhar ainda mais do que uma década, não quero pôr muita pressão, mas obviamente que temos a consciência de que não será possível fazê-lo de forma orgânica. Fizemos este ano uma aquisição e estaremos atentos a fazer mais no que nos permitam fazer esta proeza”, salientou o responsável, adiantando que não existem, por agora, mais compras previstas.

 

Fotografia de jornaldenegocios.pt