A Vertigem de Marguerite Duras (Détruire Dit-Elle, 1969)
- L’Homme Révolutionnaire:
Marguerite Duras, enfim, a mais notável das escritoras, e também cineasta do dizível infazível, sempre trabalhou na margem do Ser Revolucionário. Ser sonhado, incapaz de alcançar a plenitude, apesar de perfeitamente capaz de expor a sua mágoa e, a certo ponto, a sua necessidade (de mudança, claro está – o paraíso da ideia por concretizar). Só que, digamos, tal regime tende a tornar-se abstracção, vai durar 'para sempre'.