O Alentejo é a região do país com mais pedreiras em perigo.
Das cerca de 300 pedreiras do Alentejo, 191 têm trabalhos suspensos ou abandonados e 17 estão em situação crítica no que toca aos riscos de derrocada.
Os dados surgem num documento do Governo e que surge após a tragédia de Borba. Estas informações forma dadas a conhecer pela edição do jornal Expressos deste fim de semana e refere mesmo que em muitos dos casos é urgente tomar medidas rápidas de modo a evitar a repetição da tragédia de Borba e evitar o colapso ou o abatimento de estradas.
Mais, o relatório refere também que somente metade das pedreiras nacionais estão devidamente licenciadas e o Alentejo é novamente a região que apresenta maior número de pedreiras neste estado.
Esta foi a primeira vez que foi feito um levantamento exaustivo do estado das maiores pedreiras nacionais e as conclusões e as propostas estão referidas no “Plano de Intervenção nas Pedreiras em Situação Crítica”.
A nível nacional existem 34 pedreiras – quer seja em exploração ou abandonadas – que necessitam de intervenção imediata; destas 34, 21 estão no Alentejo.
Também nas pedreiras alentejanas, no distrito de Évora, o Departamento de Armas e Explosivos da PSP apreendeu seis detonadores, elétricos e pirotécnicos, 40 metros de rastilho e 50 metros de cordão detonante armazenados que não se encontravam acondicionados e armazenados nas condições de segurança devidas, tendo sido levantados dois autos de notícia por contraordenação.
Imagem de dinheirovivo.pt
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