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Ministério da Saúde

NOVOS INCENTIVOS PARA FIXAR MÉDICOS NO ALENTEJO

Faltam anestesistas, ginecologistas, oncologistas, pneumologistas, radiologistas e reumatologistas, entre outras especialidades, nos hospitais e centros de saúde do Alentejo. Só em Évora faltam médicos de 22 especialidades e o retrato não é melhor no Litoral Alentejano, no Norte Alentejano ou no Baixo Alentejo.

FALTA DE MÉDICOS NO DISTRITO DE ÉVORA – UM GRAVE PROBLEMA

Os habitantes de Mourão, no distrito de Évora, manifestaram-se no dia 19 de Setembro contra a falta de médicos no centro de Saúde da vila e decidiram fazer circular pelo concelho um abaixo-assinado de protesto.

Os utentes deste concelho do interior do Alentejo queixam-se da falta de médicos neste concelho, da dificuldade em marcar consultas e da constante transferência para os centros de saúde de concelhos vizinhos.

BAIXO ALENTEJO: GREVE DOS ENFERMEIROS OBRIGA A SERVIÇOS MÍNIMOS

O coordenador da Direção Regional do Alentejo e dirigente nacional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Edgar Santos, divulgou os números de adesão à greve de enfermeiros da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).

“A taxa de adesão foi de 64% no turno da manhã”, foram números proferidos pelo sindicalista Edgar Santos, à Agência Lusa. Este número ocorreu de manhã, com valências a funcionar com serviços mínimos de enfermagem, como o bloco operatório.

GOVERNO ASSEGURA UNIDADE DE NEONATOLOGIA DE ÉVORA

Após a Rede de Referenciação Hospitalar em Saúde Materna, da Criança e do Adolescente ter proposto o encerramento da unidade de neonatologia do Hospital do Espírito Santo de Évora, o que deixaria o Alentejo sem cuidados intensivos neonatais, o Ministério da Saúde assegurou a manutenção da unidade contrariando assim a proposta do grupo de trabalho, que se encontra em consulta pública até ao final do mês.

O ESTADO A QUE A SAÚDE CHEGOU

Nos últimos dias, fruto da denúncia relativa à falta de serviços no Hospital de S. José que levou ao falecimento de um jovem enquanto aguardava assistência especializada, têm surgido mais casos semelhantes que denunciam o estado a que a Saúde chegou.

Temos administradores a gerir hospitais o que, já de si, deveria deixar-nos a todos de pé atrás. Não colocando em causa a competência dos administradores em causa, não devemos ignorar a especificidade da área que pretendem gerir.

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