Sociedade

Os alunos da Escola Básica da Vidigueira, no Distrito de Beja, tiveram ontem um momento único, ao conversarem por videoconferência com uma turma a mais de 10 mil quilómetros de distância, numa escola de Daeyanam, Busan, na Coreia do Sul. Esta aula marcou o encerramento o projeto "Mudanças na Aprendizagem", uma parceria da Fundação Gulbenkian, da Universidade de Évora e da Samsung Portugal que decorreu nos últimos dois anos letivos em três escolas do Alentejo, envolvendo um total de 140 alunos do ensino básico que obtiveram uma taxa de 100% de sucesso escolar.

Após a Rede de Referenciação Hospitalar em Saúde Materna, da Criança e do Adolescente ter proposto o encerramento da unidade de neonatologia do Hospital do Espírito Santo de Évora, o que deixaria o Alentejo sem cuidados intensivos neonatais, o Ministério da Saúde assegurou a manutenção da unidade contrariando assim a proposta do grupo de trabalho, que se encontra em consulta pública até ao final do mês.

Foram agora divulgados os dados do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional de 2014, pelo Instituto Nacional de Estatística, onde o Alto Alentejo surge como a sub-região do país menos competitiva, seguida do Douro e do Alto Tâmega. Mas, segundo o mesmo estudo, era, em 2014, tal como no ano anterior, a sub-região portuguesa com melhor qualidade ambiental, seguida das Terras de Trás-os-Montes e da Região Autónoma da Madeira.

Os municípios de Santiago do Cacém, Sines, Grândola, Odemira e Alcácer do Sal, no litoral alentejano, conseguiram assegurar um total de cerca de 25 milhões de euros de financiamento comunitário para ser investido no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU).

Os contratos foram assinados pelos presidentes dos cinco municípios em Santa Maria da Feira, no passado dia 31 de maio. O próximo passo será a candidatura dos projetos a cada uma das operações em que se enquadram.