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Opinião

DA INCONGRUÊNCIA

Esta semana, veio o deputado João Almeida solicitar a demissão do Ministro das Finanças por, alegadamente, ter omitido documentos à comissão de inquérito da Caixa Geral de Depósitos sem nunca, no entanto, identificar quais seriam os documentos em causa que justifiquem o pedido de demissão de um Ministro.

Desde cedo que João Almeida nos tem brindado com intervenções polémicas e desrespeito a deputados de outras bancadas da esquerda à direita.

FILMES VERDADEIRAMENTE ESQUECIDOS III

Wolfen (1981), de Michael Wadleigh

SANDES DE COURATOS OU A FEIRA

Bem me apetecia agora uma sandes de couratos. Dizia o homem para a mulher na carrinha Nissan de caixa aberta. Iam os quatro lá dentro. O homem, a mulher, o filho de 10 anos e a filha de oito. A mim o que me apetecia era uma fartura, com o açúcar e a canela em volta, ainda quentinha. Ai, aquele cheirinho que sai do carro das farturas. A mim, era mesmo um frango assado, mãe. Lá na roulotte do senhor António. Um frango, batatas fritas e uma salada, com um Sumol fresquinho. Ai, que saudades. Pai, nunca mais chegamos à feira? Dizia a mais nova da carrinha.

OS FILHOS DA DROGA

Hoje o ser humano vive em coexistência com aquilo que será talvez a maior criação da sua história… o espaço cibernético. Um espaço virtual que conecta numa rede informática todos os cantos do mundo, tornando possível fazer viajar informação de Sidney a Lisboa numa questão de segundos, algo que há pouco menos de 70 anos levaria semanas.

GRAFIA, POLÍTICA E MEMÓRIA

Pára tudo ou Para tudo!

Como grande crítico do Acordo Ortográfico que entrou em vigor em 2015 (nas minhas crónicas nunca adoptei a nova grafia), é com enorme satisfação que olho para a proposta da Academia de Ciências de Lisboa (ACL) sobre este assunto, sugerindo um conjunto de alterações essenciais para pôr termo ao caos que se está a verificar na grafia portuguesa.

30 ANOS SEM ZECA

Assinalam-se este mês 30 anos do falecimento de Zeca Afonso. 30 anos que perdemos uma das vozes da liberdade.

A voz de alguém que, contra tudo e todos, teve a coragem de erguer a voz e cantar contra a ditadura.

Zeca não foi apenas uma das vozes das senhas do 25 de Abril, foi a voz do 25 de Abril, juntamente com um grupo de cantores de intervenção que fizeram da cantiga uma arma.

FILMES VERDADEIRAMENTE ESQUECIDOS II

Phase IV (1974), de Saul Bass

Se o nome do realizador vos diz qualquer coisa, podem estar certos de que estão certos... É esse Saul Bass... Phase IV foi o único filme que dirigiu, e foi um fracasso tremendo.

Tudo bem, o culto no cinema sempre se deu bem com a falta de espectadores.

VERTIGENS

Andava em cima das ripas e dos andaimes como se fosse um bailarino. Andava tão alto nos andaimes e dançava ao som da música que o velho rádio tocava incessantemente desde as 8 da manhã, hora de pegar o trabalho, até às 5 da tarde, hora de largar o batente. Parecia um dançarino sem calças de licra. Tinha, no lugar das sabrinas de dança, botas de trabalho pingadas com restos de cimento e o pó da areia e do próprio cimento em si.

URGEM APOIOS ÀS ROCHAS ORNAMENTAIS

Urgência de medidas para o setor das rochas ornamentais, para compensar o aumento do ISP.

No ano passado questionei (Pergunta 1556/XIII/1) o Sr. Ministro da Economia sobre se existe a intenção do Governo na criação de medidas compensatórias para o setor das rochas ornamentais, em relação ao aumento do ISP.

PATRÃO MAU, EMPRESÁRIO BOM

Os trabalhadores julgam que o patrão trabalha menos horas que eles. O empresário muitas vezes passa mais de metade do dia no seu local de trabalho ou a trabalhar em prol do mesmo. O trabalhador recebe no mínimo em Portugal 557€. O empresário com salário + subsidio de alimentação + pagamentos à segurança social + seguro de trabalho paga no mínimo à volta de 850€/mês por trabalhador. O trabalhador recebe, justamente, o salário todos os meses. O empresário num mês mau com um cash flow reduzido não pode falhar com as suas obrigações salariais e de despesas correntes.

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