De Belém até Sines vêm cerca de 30 obras dos mais relevantes artistas que constituem a atual cena artística portuguesa, pela "Travessa da Ermida a Sul", um conjunto de obras que foram sendo apresentadas na Ermida Nossa Senhora da Conceição ao longo dos oito anos da sua atividade. Reunindo trabalhos de Alberto Carneiro; Albuquerque Mendes; Alexandra Corte-Real; Ana Pérez-Quiroga; Ângela Ferreira; Daniel Blaufuks; Eduardo Nery; Gabriela Albergaria; João Louro; João Maria Gusmão e Pedro Paiva; João Noutel; João Ribeiro; Julião Sarmento; Luís Paulo Costa; Madalena éme; Manuel Caeiro; Miguel Palma; Nuno Maya Carole Purnelle; Régis Perray; Rita Barros; Rui Chafes; Rui Toscano; Sandro Resende; e Susanne Themlitz.
Ainda assim, segundo a curadora, esta não se trata de uma mostra retrospetiva, mas sim da apresentação de uma narrativa expositiva que coloca em perspetiva temas e reflexões comuns aos artistas que apresentaram o seu trabalho na Ermida. Esta mostra propõe um discurso estruturado em cinco núcleos: Dialética; Interior; Tempo; Vicente e Edições."
No dia da inauguração, será também lançado o livro "O Arco da Ermida", resultante do registo fotográfico das cerca de 50 obras de arte contemporânea que o arco setecentista da Ermida albergou no decorrer da programação deste espaço.
Já a exposição "4 Fotógrafos de Moçambique" representa a vitalidade da imagem fotográfica em Moçambique, através das obras de quatro fotógrafos com trajetos diversos, Moira Forjaz, José Cabral, Luís Basto e Filipe Branquinho. Cujos trabalhos representam várias gerações da fotografia de Moçambique, desde a década de 1970 de Moira Forjaz, que fotografou a Ilha de Moçambique e os anos de Samora Machel, até à atualidade dos retratos urbanos a cores e de grande formato ("Ocupações") de Filipe Branquinho, um dos jovens fotógrafos que têm alcançado carreira internacional e tem exposto com frequência em Portugal.
Créditos da imagem © Filipe Branquinho.