9 Fevereiro 2024      09:58

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Mina Neves-Corvo aumenta produção de zinco e cobre

A produção de zinco e de cobre na mina de Neves-Corvo aumentou em 2023 face ao ano anterior, adiantou a agência Lusa.

De acordo com o relatório de produção de 2023 e perspetivas para o triénio 2024-2026, divulgado pela multinacional sueco-canadiana Lundin Mining, proprietária da Somincor, concessionária da mina alentejana, saiu de Neves-Corvo um total de 108 812 toneladas de zinco no ano passado.

Este valor representa um aumento de 26 377 toneladas face ao minério produzido em 2022 e fica no limite daquela que era a previsão máxima de produção estimada para 2023, que variava entre as 103 000 e as 110 000 toneladas, lê-se no documento.

No ano passado, também a produção de cobre aumentou neste complexo mineiro, de onde saíram 33 823 toneladas deste minério, ou seja, mais 1917 toneladas que no ano transato.

Segundo o relatório, trata-se de um valor que fica também dentro daquelas que eram as estimativas de produção da empresa, que previa produzir entre 33 000 e 38 000 toneladas.

O documento apresenta ainda as perspetivas da Lundin Mining para os próximos três anos, de 2024 a 2026, sendo esperado um forte incremento na produção de zinco em Neves-Corvo.

Para este ano, está prevista uma produção de 120 000 a 130 000 toneladas de zinco nesta mina alentejana, que depois deverá aumentar para as 140 000 a 150 000 toneladas nos dois anos seguintes.

No que toca ao cobre, a Lundin Mining estima que, em 2024, saiam de Neves-Corvo entre 30 000 a 35 000 toneladas, produção que deverá aumentar para as 35 000 a 40 000 toneladas em 2025. Depois, em 2026, é esperada uma quebra mínima na produção, para as 33 000 a 38 000 toneladas.

O mesmo relatório da multinacional adianta igualmente que, este ano, está previsto um investimento de cerca de 50,3 milhões de euros em trabalhos de desenvolvimento subterrâneo.

Note-se que a Lundin Mining é a proprietária da Somincor, concessionária da mina de Neves-Corvo, que produz sobretudo concentrados de cobre e de zinco, assim como prata e chumbo, e onde trabalham cerca de 2000 pessoas.

 

Fotografia de epos.pt