A Câmara Municipal de Estremoz anunciou que, devido à proximidade a um caso confirmado de um equídeo com o vírus da Febre do Nilo Ocidental, a zona de Estremoz estará sob vigilância reforçada, considerada Zona de Proteção.
A informação é adiantada pelo portal Agricultura e Mar, que refere que o município solicita aos proprietários de equídeos que colaborem no Inquérito Epidemiológico solicitado pela DGAV — Direção Geral da Alimentação e Veterinária, que tomem medidas preventivas e que alertem no caso de suspeitas clínicas.
Note-se que a Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma doença causada por um flavivirus, o vírus do Nilo Ocidental, relacionado com as encefalites equinas. Segundo a DGAV, a doença é transmitida por mosquitos, sendo sensíveis as aves selvagens, os equinos e o homem.
A mesma fonte adianta que as aves selvagens são hospedeiros primários da FNO, e que os equinos e os seres humanos são hospedeiros finais do vírus, sendo a doença transmitida através da picada de mosquitos infetados.
Os equinos infetados podem apresentar sinais ligeiros de doença, mas alguns podem desenvolver sintomas neurológicos graves que podem ser fatais.
As medidas de vigilância implementadas pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária assentam essencialmente na avaliação clínica, epidemiológica e serológica dos animais, designadamente dos equinos e das aves selvagens, bem como a sensibilização dos médicos veterinários de equinos para a vigilância clínica da doença.
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