A Comissão Concelhia de Serpa, em comunicado, manifestou a sua preocupação em relação ao encerramento do Serviço de Urgências do Hospital de S. Paulo, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Serpa, e as possíveis consequências para a população.
Em declarações à Planície, Maria José Borralho do PCP de Serpa referiu que o que está em causa foi “a Santa Casa da Misericórdia de Serpa tomar a decisão de encerrar, no domingo, dia 7, o Serviço de Urgência Avançada do Hospital de São Paulo, por tempo indeterminado, devido ao surgimento de um surto de covid-19”.
Além disso, “considerando a importância que este Serviço de Urgência representa para o atendimento à população do concelho, ainda maior face à complexa situação pandémica que o país enfrenta, o PCP, por intermédio do seu deputado João Dias, colocou à Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) preocupações quanto ao encerramento do referido serviço, tendo solicitado informações relativas à necessidade de serem implementadas medidas imediatas que garantam o atendimento à população”.
Maria José Borralho sublinha ainda que “a ULSBA informou que, por sua iniciativa, tomou providências para assegurar a manutenção do Serviço de Urgência do Hospital de São Paulo, estando a preparar condições necessárias para que rapidamente o serviço seja reaberto”. A responsável admite também colocar para o efeito “profissionais de saúde da sua responsabilidade até estarem reunidas condições para o retorno ao normal funcionamento do Serviço de Urgência, da responsabilidade da Santa Casa da Misericórdia de Serpa”.
Adicionalmente, a Comissão Concelhia de Serpa do PCP acrescenta que, “ao mesmo tempo que exige a adoção de imediato das medidas indispensáveis para a reabertura do Serviço de Urgência do Hospital de São Paulo”, relembra a “necessidade, há muito defendida pelo Partido Comunista Português, de reversão do Hospital de São Paulo para a esfera de gestão pública”.
Ainda no âmbito da crise pandémica, a Comissão reafirma a necessidade “do avanço da campanha de vacinação, do reforço de meios e recursos para o Serviço Nacional de Saúde, de melhores condições de segurança sanitária nas empresas e serviços e de mais apoios aos trabalhadores e suas famílias”.
Fotografia de radiovidigueira.pt