7 Setembro 2023      10:06

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Bairros Comerciais Digitais vai dinamizar comércio local no país

Nuno Fazenda, secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços

O programa Bairros Comerciais Digitais, promovido no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e que pretende dinamizar o comércio de proximidade, vai abranger 25 mil estabelecimentos comerciais espalhados pelo país.

Segundo a agência Lusa, durante a sessão de apresentação do programa, que decorreu no Palácio da Bolsa, no Porto, o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, revelou que das 160 candidaturas submetidas a concurso, 95 foram aprovadas, abrangendo 25 mil estabelecimentos comerciais.

O governante explicou que o programa, que visa dinamizar este “setor estratégico”, tem uma dotação de 52,5 milhões de euros, e deverá ser reforçado com 25 milhões de euros, assim que o Governo obtenha a aprovação da Comissão Europeia.

O programa, que tem como objetivo “valorizar o comércio de rua e dinamizar polos comerciais de proximidade”, beneficia também residentes e visitantes, ao aproximar o comércio das tendências do consumidor que é cada vez mais “exigente, informado, ecológico e tecnológico”.

A região Norte lidera os projetos aprovados, seguindo-se a região Centro, de Lisboa, Algarve e o Alentejo, adiantou o secretário de Estado.

No âmbito desta iniciativa, algumas soluções vão ser implementadas em diferentes cidades do país, como a criação de plataformas online com oferta comercial local, de pontos de acesso à Internet, de gestão de venda e de entrega de encomendas, de sistemas de gestão de tráfego, de aplicações para processos de compra mais ágeis e de um espaço público mais qualificado e tecnológico.

Também presente na sessão, o ministro da Economia, António Costa Silva, destacou que o programa é “um dos maiores investimentos que o país fez no setor do comércio”.

A medida Bairros Comerciais Digitais tem como objetivo promover a digitalização da economia, quer através da adoção tecnológica por parte dos operadores económicos e pela digitalização dos seus modelos de negócio, quer pela sensibilização e capacitação dos trabalhadores e empresários, de acordo com o IPAMEI.

 

Fotografia de tsf.pt