Está aqui

Vida

Eutanásia, Porque sou Contra?

A discussão do tema da eutanásia é de facto muito sensível. É muito difícil ter uma posição muito assertiva sobre esta matéria. Argumentos como as liberdades individuais, a compaixão e o amor por quem está num sofrimento extremo, devem e merecem ser respeitadas. Merecem-me um respeito profundo!

Na minha opinião pessoal, é de todo impossível fazer uma avaliação completa sobre esta matéria, que é demasiado complexa. Corremos o risco de entramos em fortes contradições.

António. Toni. Tó para os amigos mais íntimos. Era o seu nome, aquilo que o definia. No momento em que se levantava, olhava o sol que entrava pela janela e sentia que a pele escurecia. Nesse instante, sentia-se António. Os filhos chamavam-lhe pai. A mulher Tó. Os vizinhos senhor António e alguns amigos, os compadres, as pessoas da vila tratavam-no por Toni. Seria ele uma pessoa diferente aos olhos de cada um dos outros e debaixo de cada um dos diferentes nomes? O seu nome completo era um, longo, cheio de passado e marcas do lado materno e do lado paterno, mas ninguém lhe chamava esse nome.

Campo Maior recebe uma Europa em festa

Começa amanhã a Semana da Europa – de 7 a 13 de maio - e que marca o dia da Europa, a 9 de maio - celebrado pela primeira vez em 1986.

No início, o dia era só relembrado nas comunidades escolares, mas agora é um marco da União Europeia e a oportunidade para desenvolver atividades e festejos que aproximem mais a Europa dos seus cidadãos.

A vida

A vida é um pedaço de terreno abandonado que não sabe bem a quem pertence e não tem marcos. A vida transforma-se num lamaçal quando chove e em terreno ardente nos dias de mais calor. Não contemplemos tanto os efeitos nefastos dos dias em que nos corre menos bem, mas optemos por torná-la vívida e alegre, naqueles dias em que o terreno nem é um lamaçal nem se encontra em chamas.

PLANOS

Não faças planos. Não te maces a marcar coisas que certamente terão um final inusitado e não serão consequentes no seu final. Não faças planos. Não almejes alcançar o que não é para ti. Não tentes esticar a perna além do lençol nem compres um par de calças que te fiquem à meia canela, só porque a tua ideia desmedida te leva a impulsos que não consegues controlar. Não faças planos.

REGISTO DE NASCIMENTO

Nasceu numa sexta-feira. Quando nasceu era bebé. Há muitos anos atrás que nasceu. Tantos anos que o cabelo que diziam que tinha quando nasceu, já o abandonou agora. É um processo. Acontece a todos. Esta pequena história passava-se no tempo do restaurador Olex, ou antes ainda, se isso servir como marcador temporal para uma narrativa que se pretende medianamente breve. Na altura, tal como hoje, os bebés nasciam sem cabelo. Lá havia um ou outro que trazia já uma penugem mais acentuada a que os pais, apressadamente, diriam… o meu bebé já nasceu com cabelo e tudo. Este era um deles.

DEVENDRA E O REJUBILAR DA CONSCIÊNCIA

A todo o ser humano apto, i.e., ciente da sua funcionalidade, compete (e desde muito cedo) encontrar um caminho para a necessária distanciação que lhe permita sobreviver, num mundo onde quase tudo em quase todos os momentos o pode matar, com mais ou menos sobressaltos (consoante a parte do planeta onde lhe tenha cabido nascer). O caçador-recolector demasiado consciente da morte de que nunca verdadeiramente nos libertámos enquanto espécie.

SOMOS HISTÓRIAS

Acho que em algum momento da minha escala de crescimento e desenvolvimento pessoal, no foro privado dos espaços interiores onde me vou calculando, a parte do meu cérebro que lidava com os “tanto faz”, que não se importava com as conversas de circunstância, que não se incomodava com a maldade mascarada de preocupação e princípios desligou e nunca mais voltou a funcionar. Ou isso ou a sociedade, compreenda-se em todos os seus níveis, conseguiu o excelente talento de retroceder ao avançar. – Devo confessar, compreendo.

ÉS.

Não te julgues. Não te deves julgar. A cada passo, cada pensamento, a tua mente entope-se de ideias sem que tenham nexo algum ou que constituam em ti uma voracidade de te conheceres melhor. Não te queres conhecer. És. Existes aqui e agora, não te interessa o futuro e o passado, esse não o podes mudar.

JÁ NÃO TENHO MEDO

Quantos anos se vivem até morrer? E quanto é necessário arriscar para viver enquanto se vive? - Estas perguntas têm andado comigo como duas melhores amigas. Sem esperar uma resposta mas em contínuo diálogo. Sem me apressar mas guiando os meus pés pequenos mas de passada segura. Segura hoje. Segura depois. Segura porque diz: já não tenho medo.

Quantos anos se vivem até morrer? - Onde estamos nós enquanto a vida acontece na nossa vida e nós não a vimos acontecer porque a vivemos demais...ou demasiado pouco?

Páginas