Quando pensamos em inimigos do mercado, os nomes que nos vêm à cabeça são normalmente comunismo e socialismo, aqueles que historicamente, de forma assumida, frontal, e muitas vezes corajosa, declararam não acreditar neste modelo de organização da economia, e nos modelos de organização da sociedade que lhe estão associados. Mas o mercado português tem hoje mais um inimigo com que se preocupar: aquele que apregoa aos quatro ventos as virtudes da economia concorrencial e pratica depois o inverso do seu simétrico, o cartel.