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Alegrete

Coretos alentejanos voltam a ter música

Os tempos áureos dos coretos remontam à época em que a rádio era ainda algo que não existia e juntavam as populações em seu redor para ouvir tocar a banda local, normalmente ao fim de semana ou em épocas festivas.

Rara será a localidade portuguesa que não tenha um coreto, ou até mais que um.

No norte alentejano, de junho a setembro, os coretos vão reviver os seus tempos áureos com mais cerca de três dezenas de concertos de onze bandas filarmónicas alentejanas.

ALEGRETE, A GEOGRAFIA DO CORAÇÃO

No alto da Serra de São Mamede, neste verdejante Alentejo, nós fomos ao encontro da história. O poeta, sem saber, escrevia seu poema dizendo: " Batizei de Alegrete os Reinos Silenciosos da Cidade que Inventei" Élvio Vargas, que como eu, nasceu no Alegrete de cá, também não havia imaginado, que havia um Reino Silencioso, e seu Castelo, a refletir o Sol luminoso da história, de homens e mulheres feitos da verdade do dia-a-dia, abençoados pela divindade de Nossa Senhora da Alegria.