9 Maio 2024      09:52

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Delta Q chega à Eslováquia com a Jerónimo Martins

O presidente executivo do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, Rui Miguel Nabeiro, fez saber, durante o dia de ontem, quarta-feira (08), que a Delta Q vai chegar à Eslováquia, através da empresa parceira Jerónimo Martins, que pretende abrir 10 lojas naquele país.

De acordo com a agência Lusa, o CEO falava à comunicação social no final de um evento em Lisboa, durante o qual foram apresentadas as grandes novidades do grupo, como as suas novas categorias de produtos, que incluem os gelados Swee, os ‘smoothies’ Ootie e os ‘snacks’ Unboring, que estão, a partir de agora, juntos no ‘chapéu’ Delta House.

A marca de café em cápsulas do grupo, Delta Q, completa 17 anos de existência e o balanço é, segundo o gestor, positivo.

Embora, no ano passado, o mercado das cápsulas tenha contraído, tem sido registado um bom desempenho na Polónia.

As cápsulas de café “valem 15% do nosso negócio”, avançou, acrescentando ainda que o principal mercado a impulsionar este crescimento seja, talvez, “a Polónia”, designadamente devido à ligação com a Jerónimo Martins, uma vez que “a Delta Q tem hoje uma quota de 25% na Polónia, o que é muito bom e só estamos com a Biedronka”.

A Biedronka, cadeia de supermercados polaca do grupo Jerónimo Martins, tem contribuído, assim, para o crescimento da Delta Q no país.

“Tem-nos trazido um crescimento muito forte nas cápsulas ao ponto de que já estamos a instalar mais uma máquina de produção em Campo Maior”, que vai incluir já a biocápsula composta por óleos vegetais presentes na natureza, que foi também apresentada ontem.

Quando questionado sobre se a Delta Q vai acompanhar a expansão da Jerónimo Martins para a Eslováquia, que prevê abrir lojas no final de 2024, o gestor confirmou: “Vai, sim senhor”.

“Vão levar também a Delta Q para a Eslováquia, são 10 lojas agora que eles vão abrir e já vão ter Delta Q”, explicou.

A marca de café em cápsulas da Delta tem registado “um crescimento sustentado” ao longo dos seus 17 anos, acrescentou ainda.

“Vimos em Portugal”, ao longo dos últimos 12 meses, “um ano de contração no mercado das cápsulas porque a pandemia trouxe muito consumo, um crescimento muito robusto deste segmento”.

Agora, “estamos muito acima da pré-pandemia, não é comparável, apesar de no ano passado todo o mercado de cápsulas ter contraído”, uma vez que “estivemos mais fora de casa”.

Em Espanha, por exemplo, os números indicam que a empresa depende 80% do consumo que é feito fora de casa.

 

Fotografia de observador.pt