Quando nos cruzamos com um livro, quer seja numa livraria, supermercado, biblioteca, ou noutro qualquer lugar mais inusitado, encantamo-nos pela capa, ou desencantamo-nos pelo rosto.
A capa é uma espécie de conteúdo manifesto do livro, uma espécie de ponta do iceberg da obra, à imagem da metáfora freudiana sobre o consciente e inconsciente humano.
Claro que a verdadeira riqueza do texto está no próprio texto, não na capa, não no título, não na dimensão do nome do autor.