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Opinião

Ainda podemos acreditar nos políticos?

É com cada vez maior incredulidade que vamos assistindo aos polémicos acontecimentos na vida política nacional. Todos os dias, nos meios de comunicação e nas redes sociais, somos confrontados com suspeitas de fraude e de corrupção que recaem sobre indivíduos que desempenharam, ou desempenham cargos públicos. 

Da direita à esquerda, sucedem-se as denúncias sobre moradas falsas, peculatos, tráfico de influências e utilização indevida de dinheiros públicos, numa proporção que se torna verdadeiramente assustadora.

The Neon Demon, de NWR

Nicolas Winding Refn não filma e mostra, dispara sobre o ecrã, e de um modo que à primeira vista não pode deixar de ser considerado como insuportável. Reflexo (nosso) de um modelo educativo frio e hirto e de uma pré-disposição constitutiva (outros, menos dados às ciências naturais, chamam-lhe cinismo finde-siècle) para a desconfiança. Olhar tísico? Nem tanto, autodefesa congénita.

Apreciação que antes fazia todo o sentido e agora de pouco importa, desde The Neon Demon.

O rancho

O pequenito chamava-se Nico. Abreviatura de Nicolau. Tinha nascido cinco anos antes da altura em que se começa este relato. Passa-se na distante província de Portugal de seu nome Algarve. Estamos, imagine o senhor leitor, aí nos anos trinta do século passado, ou em qualquer outra altura, Nico, de graça completa Nicolau, um rapaz igual a todos os outros da sua idade naquela vila à beira-mar. As coisas que fazia eram as coisas que todos os outros rapazes da sua idade faziam. Costumava ir ter com o pai que era pescador e observava o mar e observava a pesca que chegava.

A minha terra tem uma Torre.

As minhas primeiras memórias, enquanto morador na “rua da pouca farinha”, são de uma equipa de homens a conversarem e rirem alarvemente enquanto trabalhavam “empoleirados” nas paredes imensas do edifício de apoio à Torre.

As Reivindicações de uma região. Ovibeja, uma carta aberta e um movimento cívico.

Num curto espaço de tempo o Alentejo teve, e irá ter, vários momentos de afirmação e reivindicação.

Três momentos distintos mas que se complementam. Um de atenção mediática, outro de pressão institucional e um movimento cívico que carrega consigo o peso de 20 mil assinaturas.  

“Todo o Alentejo deste mundo” é o lema da Feira Ovibeja que levou “Todos os políticos deste país” a visitar a região e durante 5 dias a tornar-se, como habitualmente, o momento mediático de referência do calendário político para se discutir e visitar o Alentejo.

Legislação Laboral, Tecnologia e Emoções – Qual a Relação?

Que tempos são estes?

Sim, que tempos são estes, em que viajamos até ao espaço, e na mesma viagem olhamos para as 8 horas de trabalho como se fosse acabar o sistema solar?

Que tempos são estes em que desenvolvemos um robot chamado sophia (perdoem-me os mais sensíveis mas, não coloco o nome em letra maiúscula por considerar que existe uma linha coronária interessante e emocionante entre um robot e uma pessoa), e depois achamos que também nós temos que ser robots e trabalhar horas e horas como se tal traduzisse qualidade de trabalho?

O futuro da Europa está a passar por aqui!

Como todos os anos, mais uma vez voltei a descer a Avenida da Liberdade, sempre na melhor das companhias.

Viver Abril continua a ser a celebração das liberdades, liberdades que cada vez mais prezo. Foi por isto que sempre me vinculei a combates onde os fundamentos permanecem para além da relativização das ações.

Hoje, viver Abril é manter vivos ideais em que nunca deixei de acreditar. Onde todas as lutas têm vitórias e reveses, em que a subversão dos pensamentos continua a ser imprescindível, marcando objetivos.

Nick Drake, cinquenta e nove canções depois

Muito facilmente encontrarão escrito que Nick Drake viveu a maior parte da sua vida subjugado pela depressão, que aos 26 anos finalmente o matou. Mais difícil é pressupor para lá da biologia, da mecânica da doença, senão identificada e curável, pelo menos identificada e tratável.

Há trinta e cinco anos, Marguerite Duras não se furtou à palavra, pois não podia, mas alongou-a, até ao infinito ou muito próximo (exagero necessário).

Doença que tinha nome, mas não forma, a Doença da Morte. Uma falta sem remédio – a ausência de vitalidade.

Imaginação

Sinto-me como uma criança que não tem brinquedos finos para brincar. Sinto-me como um rapazito, na sua tenra idade dos cinco anos que não tem nada além daquilo que lhe está disponível para brincar mas falta-lhe o produto acabado e que constrói ela própria. E a criança inventa e cria mundos que não existem na sua cabeça.

Cursos Profissionais do Alentejo Central não respondem às necessidades

A Avaliação das relevâncias dos Cursos Profissionais atribuídas Alentejo Central estão totalmente desajustadas às necessidades existentes.

A Avaliação das relevâncias dos Cursos Profissionais atribuídas pela ANQEP ao Alentejo Central estão totalmente desajustadas às necessidades existentes.

O Curso de “Artes do Espetáculo – Interpretação” só existe na Escola Secundária André de Gouveia (ESAG) em todo o Alentejo.

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