8 Outubro 2023      11:11

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Comemora-se a República e escondem-se os problemas

Nas cerimónias do 5 de outubro comemorou-se a República, mas esconderam-se os principais problemas dos portugueses.

São vários os problemas sentidos pelos portugueses. Problemas de habitação, de custo de vida, mau funcionamento do SNS – Serviço Nacional de Saúde, agravamento do sistema educativo, problemas graves no funcionamento da justiça, falta de resposta dos serviços públicos, péssima execução dos fundos comunitários, entre outros.

Esta é a balbúrdia de 8 anos da governação de António Costa. Um péssimo legado que António Costa deixa à República. Uma governação, de maioria absoluta, que se encontra totalmente a nu. Não consegue apresentar qualquer reforma estrutural para o País!

António Costa já não se consegue desculpar com Passos Coelho ou com o governo anterior. António Costa já não de consegue desculpar com os seus antigos parceiros da geringonça. António Costa nunca teve e continua a não ter uma estratégia e um projeto para o País.

A decisão da privatização da TAP é um caso claro dessa falta estratégia e visão: 8 anos de governo, 4 decisões completamente antagónicas. Mas este é um exemplo entre inúmeros exemplos da falta de qualquer lógica de atuação estrutural na governação do País.

Um País que é sistematicamente ultrapassado por quase todos os países da União Europeia, não pode servir de exemplo. Esta governação empurra-nos para a cauda europeia. Quando António Costa deixar de governar vai deixar um País pior. Um País desestruturado, incapaz de utilizar o maior montante de fundos de sempre que tem ao seu dispor.

Costa argumenta com as contas certas, que não passam de uma mera fantasia que já ninguém acredita e valoriza. As contas não estão certas quando vamos tendo cada vez mais pessoas a morrer às portas do SNS.

As contas não estão certas quando vemos as consultas adiadas para prazos sem vista. São as urgências fechadas por muitos sítios de Portugal. São as demissões das administrações hospitalares pelos mais variados sítios.

São os médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde descontentes com o Governo. Não, as contas não estão certas. São os professores que se encontram descontentes. É o sistema educativo que não funciona, sujeito a uma carga burocrática monumental. São os professores que não conseguem pagar casa e dormem nos seus carros. É a falta professores, a falta de uma carreira estimulante e interessante e pior, uma dificuldade gigantesca em atrair novos docentes. Não, as contas não estão certas.

Poderíamos citar muitos exemplos, claramente negativos que não têm resposta (habitação, execução dos fundos comunitários, sistema de justiça, etc, etc). Facilmente é demonstrável que as contas não estão certas.

Os portugueses vivem sufocados por um sistema fiscal asfixiante, totalmente inibidor ao desenvolvimento das iniciativas empresariais. Um governo que sufoca o sucesso!

Já não tem ponta por onde se lhe pegue. Esta é uma governação paralisada, que paralisa.