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Cultura

Olaria tradicional de Nisa em risco

É conhecida e reconhecida a tipicidade e originalidade da olaria da vila alentejana de Nisa, marcada pelos desenhos realizados pelas pequenas pedrinhas brancas de quartzo encrustadas que as ornamentam.

E se a arte da olaria pedrada de Nisa terminasse? É para este risco que alerta o programa “Vou Ali e Já Venho” da Antena 1 e onde é expresso que existem cada vez menos oleiros em Nisa.

Hipótese

Era uma vez uma hipopótamo. Grande. Enorme. Uma hipopótamo que não sofria de hipotermia porque vivia em África, isto é, numa parte quente. Hipopótamo era filho de pai chamado Hipo e mãe chamada Potema.

Nunca soube muito bem porque lhe tinham chamado aquele nome mas isso não lhe fazia diferença. A vida em África era calma, tirando aqueles momentos em que vinham homens brancos e traziam umas coisas que atiravam outras e isso era muito mau, porque dizimaram toda a família de Hipopótamo.

Voltar a ser

Lá bem no fundo do meu íntimo,

recordo o interior de Portugal

lotado de famílias

a vivê-lo, a habitá-lo.

 

Recordo melhor ainda

o acontecimento posterior:

Emigração para o litoral.

 

Os mais novos foram,

os mais velhos ficaram.

 

Não estou chocado;

As civilizações antigas e modernas

sempre procuraram ficar

mais junto à Costa ou

mais junto ao Rio;

e é por isso que cá continuamos.

 

Ainda assim o problema é mais profundo

do que governativo.

Sociedade Harmonia Eborense pede donativos em campanha de crowdfunding

A Sociedade Harmonia Eborense vai fazer 172 anos no próximo dia 23 de abril e corre o risco de fechar portas definitivamente, tendo lançado uma campanha de crowdfunding que permita estabilizar o funcionamento do estabelecimento.

De acordo com o Observador, em menos de uma semana, a campanha já reuniu cerca de 8.500 euros. A Sociedade suspendeu atividade em março do ano passado, tendo voltado a abrir em julho, mantendo alguma programação cultural, de exposições a exibições de filmes, com restrições de lotação (40 pessoas).

Faleceu o ator alentejano António Cordeiro

Faleceu o ator alentejano António Cordeiro. Natural de Serpa, com 61 anos, António Cordeiro padecia de paralisia supranuclear progressiva, uma doença degenerativa rara.

As pequenas coisas na vida de uma baleia

No meio do oceano, lá muito longe nas profundidades, vive uma baleia. Sóbria, inteligente, a baleia é um ser delicado que, como todas as outras baleias, depende do seu grupo para viver e sobreviver.

A baleia é um animal grande, de porte espadaúdo, mas tem sentimentos. Muitos sentimentos. Esta baleia era um ser fascinante, como fascinantes são as palavras, as ideias e aquelas imagens que criam na nossa cabeça.

Não sabemos muito sobre baleias. Sabemos que são seres mamíferos como nós.

Avança projeto de dinamização da torre do Castelo de Beja

É por demais conhecido o Castelo da Beja e a sua alta torre de menagem, a mesma que a Câmara Municipal de Beja tem em curso um projeto de dinamização - integrado na estratégia de valorização do centro histórico de Beja – e que contará com meios interativos e animações multimédia que pretende levar o visitante a história do castelo através de uma viagem pela Beja do século XV, descobrindo todas as histórias e curiosidades sobre a torre.

Contágio

O contágio começa

quando nos deixamos

contagiar;

e a vida

em todos os seus dias

é um conjunto

de epidemias.

 

Não há como fugir.

É lavar as mãos

contra quem nos quer mal

e é abraçar,

apertar

e beijar

quem queremos amar.

 

Imagem de irishtimes.com

3 milhões para recuperar a Sé de Portalegre com obras de recuperação

A Sé de Portalegre irá sofrer obras de reabilitação no valor total de mais de 3 milhões de euros.

Serão reabilitados o imóvel edificado e as imagens e retábulos – os dos altares são compostos por quase uma centena de pinturas, conjunto singular do estilo maneirista em Portugal dos séculos XVI-XVII – além dos claustros e espaços anexos, num projeto dos arquitetos Rui Barreiras Duarte e Ana Paula Pinheiro.

Carta a uma girafa

Querida Girafa,

Ando há meses pensando em como te escrever estas palavras. Na minha ideia, é preciso coragem para, finalmente, te dirigir breves linhas que sei que talvez nem vás ler. Porém, é importante e obrigatório que as escreva.

Certamente sou alguém absolutamente desconhecido para ti. Nunca tive a coragem de te dirigir a palavras certas. E por isso me calo cada vez que passo por ti e cada vez que nos cruzamos. E por isso desvio o olhar. Há algo em ti que fez nascer algo em mim e me ajudou a ver a savana de outra forma. Bem, ajudou-me a abstrair do capim.

 

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