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Cultura

A PARTIR DE AMANHÃ HÁ “CENAS AO SUL”

A partir de amanhã o festival “Cenas ao Sul” – uma parceria entre a Câmara de Évora, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo e algumas juntas de freguesia do concelho, vai animar Évora.

O Festival decorrerá até Setembro e serão cerca de 100 os eventos a que vai poder assistir e nas mais variadas áreas artísticas: fotogra­fia, cinema, música, teatro, dança, performance, artes na rua, entre outros.

O que marca este festival é o cenário dos eventos: as magníficas ruas, praças e pracetas de Évora e que ajudam a criar um ambiente íntimo com o público.

BONECOS DE ESTREMOZ GANHAM NOVA VIDA

Em Estremoz, no Museu Municipal de Estremoz Professor Joaquim Vermelho os Bonecos de Estremoz vão conhecer uma nova vida.

A exposição permanente destes bonecos tradicionais foi renovada e o museu conheceu e implementou algumas inovações.

Além da renovação nas salas dos bonecos de Estremoz – uma tradição da arte popular com mais de 300 anos - foi criado um novo espaço dedicado à faiança. Esta remodelação é financiada por fundos comunitários do programa InAlentejo.

O museu passa assim a contar com uma mesa interativa, instalada no espaço museológico, e onde será possível explorar o património de Estremoz (Évora).

A Câmara Municipal de Estremoz, que pretende candidatar esta arte a Património Imaterial da Humanidade da UNESCO, estabeleceu já um protocolo com a UNESCO para a criação do novo centro que pretende "a valorização e salvaguarda do património material e imaterial que constitui o figurado de Estremoz em barro".

Os bonecos de Estremoz são o resultado de um processo de modelação de figuras em barro cozido, policromado – tudo feito à mão e com técnicas que datam, pelo menos, do século XVII.

O DIA MAIS COMPRIDO DO ANO

Hoje, 21 de junho, será o dia mais comprido do ano. Hoje, quando forem 16:38h, cumpre-se o Solstício de verão.

A palavra solstício, de origem latina sol+sistere - sol que não mexe – significa o momento em que o sol atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador; os raios de sol incidem perpendicularmente no Trópico de Câncer (no caso do de verão no nosso hemisférios).

Acontecem duas vezes no ano, nos dias 21 de junho e dezembro, devido aos movimentos de rotação e translação da Terra, e à desigual distribuição de luz solar entre os dois hemisférios. São um momento de transição e marcam o início do verão (o dia mais comprido) e do inverno (a noite mais longa), isso se for no hemisfério norte, pois no hemisfério acontece exatamente o contrário.

Nos círculos polares Ártico e Antártico, os solstícios representam 24 horas ininterruptas de dia ou de noite.

ROSTOS

As fotografias captam os rostos das pessoas e escondem-nos em livros onde todas as histórias são contadas. Conheço o mundo, os rostos deste mundo, os de todas as raças pelo olhar filtrado pelos rostos do Alentejo. Os livros, os computadores e todo o conhecimento dizem-me que o mundo é redondo e a estatística que nós somos sete mil milhões de rostos neste mundo, que caminhamos cada dia com o olhar de ontem e o de amanhã. Mas, cada um é diferente de todos os outros. Seja em que parte do mundo for, as fotografias dos rostos das pessoas são a memória do seu olhar, da idade gravada no rosto, as rugas que são regatos feitos pelas lágrimas, os cabelos são não mais do que o anoitecer de cada dia em tons grisalhos como se um nevoeiro se apoderasse do tempo e da idade. O lugar onde o rosto é fotografado faz parte de cada um de nós. O meu rosto é a fotografia do Alentejo, o Baixo, esse onde as espigas se refletem no rosto queimado do Sol.

JOANA VASCONCELOS EM ÉVORA

A Fundação Joana Vasconcelos assinará um protocolo com Universidade de Évora, no próximo dia 16 de junho, que permitirá a atribuição de uma bolsa de estudo, a “Bolsa Joana Vasconcelos”, a alunos das Licenciaturas em Artes Visuais-Multimédia e em Design da Escola de Artes da Universidade de Évora.

O protocolo entre a universidade alentejana e a Fundação Joana Vasconcelos (FJV) tem por base a atribuição de uma bolsa anual a um estudante da UE.

SEMANA CULTURAL EM ALCÁÇOVAS

A Semana Cultural em Alcáçovas começa hoje e estende-se até 21 de junho.

Numa parceria entre Junta de Freguesia de Alcáçovas, o Município de Viana do Alentejo e as associações locais, esta semana vai para a sua 18ª edição e contará com muita animação, música popular, cante alentejano, palestras, tasquinhas, artesanato e exposições.

As Alcáçovas serão ponto de encontro cultural, para todas as faixas etárias, e onde se pode destacar o espetáculo de “Los Romeros”, a noite de fados nas tasquinhas, o espetáculo de Stand Up Comedy com o comediante Jorge Serafim e o XI Encontro de Cante Alentejano.

FESTIVAL LÁ FORA

pianista Júlio Resende

É já amanhã, e até dia 13 de junho, que a Fundação Eugénio de Almeida promove a 2ª Edição do festival transdisciplinar de artes performativas “Lá Fora”.

O festival, com direção artística do premiado Rui Horta e que conta este ano com três dias de duração, decorrerá no Páteo de São Miguel e no Fórum Eugénio de Almeida.

ARTE NO LAGO

É já no próximo sábado, dia 13 de junho, a partir das 18h30, que decorrerá o Amieira Marina ARTFEST 2015.

O Amieira Marina ARTFEST é um festival único dedicado ao cruzamento de diversas expressões artísticas e que decorre à beira do maior lago artificial da Europa, o Alqueva. A organização é Escola de Artes da Universidade de Évora em parceria com diversas entidades públicas e privadas.

CAPRICHO BEJENSE VAI SER REQUALIFICADO

A emblemática Sociedade Filarmónica Capricho Bejense já assinou o contrato de financiamento para a remodelação da sua sede. Na iniciativa participou o Secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro, o Vice-presidente da CCDRA, Roberto Grilo e a Vice-presidente da Sociedade Filarmónica, Luísa Costa.

Na cerimónia estiveram ainda presentes entre outros o deputado do PSD eleito por Beja, Mário Simões, o presidente da Câmara de Beja, João Rocha e os presidentes das duas Uniões de Freguesias da cidade de Beja , Miguel Ramalho e Maria de Jesus Ramires.

A MÚSICA

A história da vida dos Homens é escrita em livros e guardada em museus e arquivos grandiosos e antigos, onde se mistura com esculturas, pinturas, bustos, artefactos e muitos outros fragmentos de memória. A história da vida de um Homem não cabe num museu e, para ser contada, tem de ser escrita em volumes vários. Cada Homem é um fragmento da multitude de artes, conhecimentos e criação. A história da música confunde-se com a história dos Homens e é escrita em pautas e guardada nos ouvidos dos Homens que a ouvem, que a escrevem e que fazem parte da história.

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