Há quatro anos consecutivos que o investimento direto estrangeiro (IDE) em Portugal está a crescer, nomeadamente no Alentejo e no Centro, onde o IDE realizado aumentou a um ritmo médio anual de 10,15% e 10,95% por ano, mais do dobro da média nacional.
De acordo com os dados do Banco de Portugal, citados pelo jornal ECO, em 2023, o montante recolhido em IDE aumentou 6,2% para mais de 180 mil milhões de euros, o equivalente a 68% do PIB.
“O IDE mais do que duplicou entre o final de 2008 e o final de 2023”, refere a entidade liderada por Mário Centeno, notando ainda que, no ano passado, “as transações de IDE totalizaram 6,8 mil milhões de euros, dos quais 3,9 mil milhões estavam associados a investimento imobiliário”. O investimento estrangeiro foi realizado sobretudo por operadores europeus.
Entre as regiões que têm sido mais beneficiadas pelo apetite do capital estrangeiro está também a Grande Lisboa. Ao longo dos últimos sete anos, a Área Metropolitana de Lisboa recolheu, em média, 53,5% do stock anual de IDE que o país recebeu ao longo deste período. No final do ano passado, 55% do stock de IDE estava alocado na região da Grande Lisboa.
Fotografia de 24.sapo.pt