15 Maio 2024      10:45

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Campo Maior: Zona industrial com investimento de 15,2 ME nas energias renováveis

Luís Rosinha, Presidente da Câmara Municipal de Campo Maior

A Câmara Municipal de Campo Maior anunciou, na passada segunda-feira (13), que vai investir 15,2 milhões de euros na criação de uma área empresarial de última geração na zona industrial, equipada com sistemas de produção e armazenamento de energia renovável.

O presidente do município, Luís Rosinha (PS), afirmou, em declarações à agência Lusa, que este projeto conta com o financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“Esta ideia surgiu de um aviso do PRR, do qual ficámos em segundo lugar a nível nacional, atrás de Águeda”, explicou, acrescentando que este projeto “traz por si energia verde aos nossos empresários”, é “mais económico em termos de custos” e apresenta “a capacidade de produzir hidrogénio para as viaturas”. 

Luís Rosinha avançou ainda que o concurso público internacional para a obra, que vai ser desenvolvida em terrenos que pertencem ao município, decorre até ao final deste mês.

Este projeto envolve a produção de energia fotovoltaica, em sete hectares, e a produção de hidrogénio para abastecimento de veículos, em dois.

“Depois do concurso, este processo tem de passar pelo visto do Tribunal de Contas. O ideal seria contratar o mais rápido possível para submeter a visto, gostava que a obra se iniciasse em setembro, mas depende do Tribunal de Contas”, frisou o autarca.

Enquanto o projeto não avança, o município está a proceder à construção de uma variante na zona industrial de Campo Maior. O objetivo é ligar a Estrada Nacional (EN) 371, entre Arronches, a zona industrial de Campo Maior e a fronteira do Retiro.

“Esta obra contempla ainda ligações à EN 373, com ligação a Elvas”, acrescentou.

Os trabalhos nesta variante, de 3,1 quilómetros, deverão ficar concluídos no início do próximo ano, representando um investimento de cerca de sete milhões de euros.

“A zona industrial de Campo Maior vai ficar muito mais atrativa do ponto de vista logístico, rodoviário” e contar com "energia mais barata", considerou ainda o presidente.

 

Fotografia de facebook.com