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Cultura

Palhaçada à solta em Castelo de Vide

Mais de 20 artistas, oriundas de 8 países diferentes, estarão em Castelo de Vide para a realização da 4ª edição do Festival Internacional de Palhaças “Bolina”, de 7 a 13 de junho.

Promovido pela Descalças – Cooperativa Cultural, com o apoio da Câmara Municipal de Castelo de Vide, este é um festival “feito de amor e boa vontade” e que conta só com palhaços femininos, prometendo levar o público às lágrimas... de tanto rir, porque rir vale a pena.

O fim do mundo e histórias de cigarras

Quando o fim do mundo começou, havia muitas cigarras a fumar cigarros. O fim do mundo começou devagar… a meio ainda aconteceu mais devagarinho e quando se aproximou do fim, as coisas estavam ainda mais vagarosas. Os que gostam de fazer piadas sobre tudo e mais alguma coisa, diriam que o fim do mundo aconteceu no Alentejo. Não acho piada a essas coisas porque a velocidade no Alentejo é tal e qual a todas as outras as velocidades.

Bibliotecas alentejanas com animação e hoje há risoterapia

Por motivos vários, há várias bibliotecas alentejanas com mais animação que o habitual e, hoje, na Biblioteca Municipal de Reguengos de Monsaraz há uma ação de risoterapia.

A risoterapia é uma combinação única de exercícios de riso com respirações profundas e, pelas 16h, no jardim da biblioteca, com a duração de 1h15 e limitada a 10 pessoas, esta ação será dinamizada por Ricardo Ventinhas.

O flamingo

Era azul! A cor não é a certa, mas ele era azul como o céu e como o mar. Chamava-se Flamingo. Trabalhava na empresa de construção porque era, como se diz na América, um blue collar worker.

As oliveiras e o tempo

As oliveiras falam através do tempo.

Não é por isso que as invejo;

é, sim, por terem passado

por tanto ou tão pouco,

sem nunca moverem raízes.

 

Escuto-as

sem pressa de abalar.

 

Ramos milenares sustentam

os mais atrevidos pássaros cantantes;

A mando de quem vieram

para me agoirar?

 

Nesse instante

o tempo faz-se.

 

Percebo que tudo é parte da melodia.

Os pássaros, as galinhas, os perus,

os cães, os porcos, os leitões, as ovelhas,

nós e tu.

 

As pupilas da senhora Coruja

A senhora Coruja era professora numa escola do meio da floresta. Era uma senhora professora de um tempo em que as escolas e a educação era muito diferente daquilo que é hoje. Um tempo passado que já não existe e não voltará. A evolução da realidade criou barreiras que levam a que esse tempo não regresse nos mesmos moldes. Nem os manuais de ensino existem como existiram, na disposição dos conteúdos e nas mensagens transmitidas em palimpsesto.

Na aldeia, a professora era a figura mais respeitada. Ela e o médico, mas nesta aldeia o médico não existia. Só na vila mais próxima.

Alandroal já tem um plano de Intervenção para Terena  

O município do Alandroal já tem um plano de Intervenção para Terena e está a ser liderado por uma equipa multidisciplinar liderada pelo arquiteto Manuel Aires Mateus.

Este Plano de Intervenção de reabilitação e valorização do património da vila histórica de Terena tem por base a recuperação do castelo e do edifício da antiga Misericórdia, epicentro do projeto, que visa também a recuperação e valorização de toda a zona histórica e da sua envolvente.

A festa da Cerâmica decorre este fim de semana

Este fim de semana decorre, em toda a Europa, a jornada Bom Dia Cerâmica  2021.

Com várias localidades portuguesas e alentejanas envolvidas, o objetivo é dinamizar e canalizar a atenção do público para a importância histórica, cultural, patrimonial e económica da cerâmica e para a importância que desempenha na nossa tradição e como elemento de inovação.

Nos dias 15 e 16, nas 18 cidades cerâmicas e vilas portuguesas que compõem a

O Leão que só gostava da cor verde

Era uma vez um leão, grande e forte, que rugia mais alto que ninguém é que dominava a selva onde vivia. Este leão, não era o único. Vivia harmoniosamente entre tigres, águias, hienas e dragões. A harmonia entre eles era tal que todos os fins de semana partilhavam jogos de futebol. Ninguém se chateava. Jogavam intensamente mas dentro e fora de campo era um fair-play impressionante.

Azaruja: de praça de touros a Centro Artístico e Cultural

Chama-se Zaratan - Arte Contemporânea e tem quase 7 anos de atividade. É uma associação cultural sem fins lucrativos, gerida por artistas, e que pretende agora a reabilitação da mais antiga praça de touros de Portugal, na Azaruja, para criar um Centro Artístico e Cultural.

Pretende-se que o novo espaço seja um local de convívio e partilha de valores culturais, numa ideia que nasceu em 2019. Neste momento, a associação revelou ao TA que  conta já com o projeto aprovado e que tem desenvolvido o mesmo junto com a autarquia, as gentes e entidades locais.

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