A Companhia Agrícola da Barrosinha, em Alcácer do Sal, vai revitalizar a sua área, de cerca de dois mil hectares, propondo-se a segmentar a propriedade em nove Unidades de Gestão Operativa para ocupação turística, habitação, comércio e lazer.
O projeto vai ser desenvolvido pelo MASS Lab, um escritório de arquitetura sediado no Porto, em conjunto com o escritório de arquitetura OODA, contando com a arquitetura paisagística do escritório P4.
Em comunicado, os promotores explicam ainda que está previsto reconverter a antiga residência operária da Companhia Agrícola da Barrosinha, no Monte das Obras, num estabelecimento hoteleiro.
Segundo a mesma fonte, “este projeto transcende a mera construção, adotando um ethos de coexistência, seguindo o princípio de ‘edificar sem devastar’”.
Assim, o objetivo é “redefinir a vasta paisagem da Herdade da Barrosinha, convertendo-a numa nova identidade em profunda sintonia com o património agro-florestal do lugar”, numa “simbiose entre natureza, herança e futuro”.
As unidades vão estar estruturadas em anéis concêntricos, de acordo com tipologias específicas: no primeiro anel, “o foco destina-se a habitações permanentes”; o segundo anel “visa uma ocupação de turismo premium, circunscrito num raio de 5km”; e o terceiro anel “destina-se ao turismo familiar, com dois aldeamentos e outros equipamentos turísticos”.
O quarto anel, que abrange um raio de 16km, é destinado ao ecoturismo, incluindo glamping e torres de observação.
Quanto ao novo hotel, contará com 100 quartos, um spa, restaurante, bar, lobby, piscinas interior e exterior, salas de eventos e multiusos.
Além dos 100 quartos no edifício principal, “serão oferecidos 10 estúdios intimistas para aqueles que buscam uma experiência exclusiva mais próxima da natureza”, esclarecem os promotors.
Adicionalmente, estas “wood cabins”, localizadas a uma distância máxima de 800 metros, “oferecerão uma experiência isolada, enquanto desfrutam dos serviços do hotel”.
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