De acordo com o Relatório de Vigilância e Monitorização da Tuberculose em Portugal de 2022, publicado pelo Programa Nacional para a Tuberculose da Direção-Geral da Saúde (DGS), a região do Alentejo registou uma ligeira descida no número de casos de tuberculose, passando de 49 casos em 2020 para 47 casos em 2021.
Enquanto isso, a região Norte teve um aumento na taxa de notificação, principalmente nos distritos do Porto e Braga. O distrito de Porto continua com uma taxa de notificação superior a 20 casos/100.000 habitantes, onde predominam como fatores de risco o consumo de álcool ou drogas, e houve um aumento da proporção de casos em doentes com silicose (8,2%) e doentes com diabetes (7,4%).
Por outro lado, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou uma queda na taxa de notificação, passando de 18,7 para 16,5/100.000 habitantes, com uma redução média de 5,3% ao ano nos últimos cinco anos. A população imigrante e as pessoas que vivem com VIH continuam a apresentar maior proporção de casos nesta região. No distrito de Castelo Branco, houve um aumento superior a 50% do número de casos notificados (de 26 para 40) e uma maior incidência de casos em pessoas com consumo de álcool e drogas (7,5%) e na população imigrante (10%).
No geral, o relatório assinala uma tendência crescente nos distritos de Castelo Branco, Guarda, Viana do Castelo e Portalegre.
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