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União Europeia

A LIÇÃO DE AUSCHWITZ QUE A EUROPA NÃO APRENDEU

Se há uma semana escrevia sobre a celebração da libertação dos prisioneiros de Auschwitz, hoje escrevo - e confesso que desejava não o fazer - sobre a tentativa do governo polaco de querer branquear a História.

Foi aprovada esta semana, no senado polaco, uma lei que prevê até três anos de prisão ou uma multa para quem, na Polónia, utilize a expressão "campos da morte polacos" para se referir a campos de concentração do regime nazi, na Polónia, durante a Segunda Guerra Mundial, como é o caso de Auschwitz- Birkenau.

DESCOMPLIQUEMOS UTOPIAS

Há muito tempo que assuntos ligados aos refugiados passaram para um plano inferior na nossa comunicação social. Mas a verdade é que eles continuam a existir, há barcos que continuam a fazer-se ao mar e os naufrágios a acontecer; há etnias que continuam a ser perseguidas e outras que vão sendo exterminadas; existem milhares de seres humanos deslocados dos seus países pelas mais diversas razões. O tempo vai passando, os acontecimentos vão-se repetindo e a normalidade instala-se.

RESPOSTA EUROPEIA ÀS CATÁSTROFES REFORÇADA COM MAIS MEIOS

O Mecanismo Europeu de Proteção Civil, que já havia sido accionado pelo governo português em outubro, aquando os grandes incêndios que assolaram o país, foi ontem tema de debate na sessão plenária de Estrasburgo e conta agora com um reforço de meios, e uma estratégia concertada, "capaz de dar uma resposta coordenada e rápida aos Estados-Membros".

GLIFOSATO: UMA DECISÃO DE COMPADRES

Para que não restem dúvidas: o principio da precaução foi colocado na gaveta no dia 27 de novembro de 2017 pela União Europeia, data em que o Comité de Recurso da União Europeia tomou uma clara opção pelo agronegócio, pronunciando-se a favor da renovação do uso do glifosato por (mais) cinco anos no espaço europeu, com uma maioria qualificada de 18 Estados Membros. Portugal absteve-se e nove estados votaram contra.

ÉVORA É UM BOM EXEMPLO DA COOPERAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA COM O BRASIL

Ao intervir esta tarde em sede de Comissão de Indústria, Investigação e Energia no ponto relativo à proposta de decisão do Conselho de renovar por mais cinco anos o Acordo Cooperação Científica e Tecnológica entre a UE e o Brasil, o eurodeputado eborense Carlos Zorrinho defendeu que o Parlamento Europeu a deve apoiar, dado tratar-se não só de uma “uma proposta sensata” como de “um referencial para fomentar o intercâmbio de conhecimento e a transferência de ‘know-how’ em benefício da comunidade científica, da indústria e dos cidadãos”.

ENERGIAS LIMPAS, QUALIFICAÇÕES E REDES DIGITAIS NA BASE DA PROPOSTA DE PARCERIA COM ÁFRICA

O eurodeputado eborense Carlos Zorrinho defendeu ontem à noite em Estrasburgo, em vésperas da próxima Cimeira UE-África que se realiza de 29 e 30 de novembro em Abidjan, na Costa do Marfim, sob o signo do investimento na juventude, uma parceria da União Europeia com África para estimular o desenvolvimento dos dois continentes, em áreas sensíveis como a das energias limpas, qualificações e redes digitais.

O FUTURO DA EUROPA

Quando colocamos a pergunta qual o foco da união Europeia e quais as linhas que devem suportar os orçamentos futuros, penso que não podem existir quaisquer hesitações que tem que estar suportado no crescimento económico.

A Europa tem que estar centrada nas pessoas. Essa é a grande diferença entre a União Europeia e outros países e regiões do Mundo.

Pedir aos cidadãos, pedir às empresas novos impostos ou mais carga fiscal, é um absurdo! A carga fiscal já é demasiado pesada e inibitória das liberdades.

A UTILIZAÇÃO DO GLIFOSATO TEM OS DIAS CONTADOS

O glifosato é o princípio ativo do herbicida Roundup, principal produto da empresa multinacional Monsanto e um dos produtos com maiores vendas em termos mundiais. O glifosato é aplicado na agricultura, nas florestas, em zonas urbanas e jardins. Desde 2015 que este composto tem estado no centro de uma enorme polémica.

ZORRINHO VOLTA A DEFENDER CRIAÇÃO DE PROTEÇÃO CIVIL EUROPEIA PERMANENTE

O eurodeputado eborense Carlos Zorrinho defendeu ontem no Parlamento Europeu a criação de "um mecanismo europeu de proteção civil permanente, com recursos próprios para a prevenção e resposta a catástrofes naturais agravadas pelas alterações climáticas”, em linha com o que já havia defendido em julho no debate parlamentar torno dos incêndios.

Zorrinho voltou a defender a urgência de "uma resposta sistémica, no ordenamento florestal, no combate à desertificação do interior, no reforço da prevenção e na atualização dos dispositivos de proteção e socorro”.

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