Sociedade

Évora tornou-se uma das quatro cidades nacionais finalistas na corrida para ser Capital Europeia da Cultura de 2027.

O anúncio foi feito ontem, no Centro Cultural de Belém, e Évora concorre agora com Aveiro, Braga e Ponta Delgada.

A Comissão Europeia estipulou que, em 2027, uma cidade em Portugal e outra na Letónia serão Capitais Europeias da Cultura. Em Portugal, são 12 as cidades a concurso: Braga, Aveiro, Coimbra, Évora, Faro, Funchal, Guarda, Leiria, Oeiras, Ponta Delgada, Viana do Castelo e Vila Real.

Os municípios alentejanos de Alandroal, Barrancos, Santiago do Cacém e Vendas Novas candidataram-se à abertura de novas Lojas de Cidadão, de forma a beneficiarem do financiamento dos fundos europeus no quadro do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), num concurso dotado com 12,5 milhões de euros.

A Câmara Municipal de Évora já deu início à plantação de 5050 árvores e 200 arbustos autóctones em jardins e espaços verdes localizados junto ao curso da Ribeira da Torregela, no âmbito do projeto LIFE Água da Prata.

Em comunicado, a autarquia refere que o amieiro, o freixo-europeu, o lodão-bastardo, o cipreste, o choupo branco e negro, o carvalho-negral, o sobreiro e a borrazeira serão algumas das espécies utilizadas.

Em 1919 foi assinado o tratado de Versalhes pelos aliados vencedores da 1ª Guerra Mundial, e pela vencida Alemanha. Este tratado que impunha o pagamento de avultadas despesas à Alemanha como responsável máxima pela guerra na Europa é visto por muitos como o grande responsável pela escalada de Hitler até ao poder e consequentemente da 2ª Guerra Mundial. Esta introdução serve como metáfora ao que considero ter sido uma humilhação praticada pelos EUA e Nato à Rússia desde a queda da União Soviética.