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Literatura

"UM HOMEM CHEGA A ÉVORA... E NADA SERÁ IGUAL"

ano de 2016 marca o centenário do nascimento de Vergílio Ferreira.

O plurifacetado escritor português - natural de Melo, concelho de Gouveia (Guarda) – é um ícone do panorama intelectual do Século XX e nunca é tarde para ler ou reler as suas obras, onde se destacam: “A Aparição”, “Manhã Submersa” ou “Para Sempre”, entre muitas outras.

“QUATRO DIAS, QUATRO CONTOS”

A Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora promove, em dezembro, “4 dias, 4 contos” em que, ao longo de 4 dias, membros desta escola contarão contos em 4 línguas diferentes: francês, espanhol, inglês e português.

Com lugar no Colégio do Espírito Santo, o início está marcado para dia 14 de Dezembro, pelas 17:00h, na sala 131, quando o Prof. Doutor Fernando Gomes e a Profª Doutora Odete Jubilado contarão um conto em Língua Francesa.

JOSÉ SARAMAGO VAI TER BIBLIOTECA EM AVIS

O Município de Avis inaugura, no próximo dia 21 de novembro, a nova Biblioteca Municipal “José Saramago”, com a presença da Presidente da Fundação José Saramago, Pilar Del Rio, viúva do nobel da literatura.

Este novo equipamento, integrado na Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, resulta de uma intervenção, orçada em cerca de 1,3 milhões de euros, cofinanciado em 85% pelo FEDER, realizada por via da remodelação e ampliação do edifício do antigo celeiro da EPAC, em Avis.

PRÉMIO DEFESA NACIONAL PARA PROFESSOR DE ÉVORA

João Barros Matos, professor do Departamento de Arquitectura da Universidade de Évora recebeu o Prémio Instituto Defesa Nacional 2015, pelo seu trabalho de investigação: Do Mar Contra Terra. Mazagão, Ceuta e Diu, primeiras fortalezas abaluartadas da expansão portuguesa. Estudo arquitectónico.

O Prémio Instituto Defesa Nacional é concedido anualmente ao melhor trabalho de investigação na área da história militar pela Comissão Portuguesa de História Militar/ Ministério da Defesa, tem o valor pecuniário de 3000 euros e a publicação do trabalho premiado.

VIAGEM LITERÁRIA COM PARAGEM EM ÉVORA

A “Viagem Literária”, uma iniciativa promovida pela Porto Editora, vai ter uma paragem em Évora.

Nesta “viagem literária” a Évora embarcam - alentejano e um dos escritores portugueses contemporâneos de maior sucesso - José Luís Peixoto e - pela primeira vez nestas viagens - um convidado não-escritor, a jornalista Pilar del Río, presidente da Fundação José Saramago, companheira e também tradutora do escritor vencedor do prémio Nobel da Literatura em 1998.

O encontro terá lugar no dia 18 de outubro, partir das 17:00, no Palácio de D. Manuel, em Évora.

"PORTUGAL A MEIA-HASTE" APRESENTADO EM ÉVORA

Daniel Adrião, 48 anos, gestor, ex-dirigente do Partido Socialista, crítico do "situacionismo" nos Partidos Políticos, de onde não escapa o seu próprio partido e defensor de uma ampla reforma do sistema político. É uma forma resumida porém incompleta de apresentar o autor do livro "Portugal a meia-haste", que estará em Évora na próxima quarta-feira, dia 9, para apresentação da sua "antologia" de textos, publicados no jornal o "Público" e na Revista "Sábado" e que conta com o prefácio do politólogo André Freire.

ECONOMIA EXPLICADA AO MEU FILHO

Este é o nome que dá título a um livro diferente - mais uma obra do economista Paulo Ferreira. Docente na Escola Superior Agrária de Elvas (do Instituto Politécnico de Portalegre) e no Instituto Superior de Línguas e Administração de Leiria, o também investigador do CEFAGE-UÉ é autor de vários livros publicados nas áreas da sua formação profissional.

PRÉMIO LITERÁRIO "HERNÂNI CIDADE"

Estão abertas as candidaturas para o Prémio Literário "Hernâni Cidade"; edição de 2015 contempla a modalidade de texto narrativo. O tema é “O Poder da Palavra”.

Os trabalhos podem ser entregues até ao dia 31 de agosto, e cada participante pode concorrer apenas com um texto, estando marcada a cerimónia de entrega de prémios para o dia 24 de outubro, no Centro Cultural de Redondo.

E SE A MORTE FIZESSE UMA PAUSA?

E se não houvesse morte? Se as pessoas simplesmente deixassem de morrer? Após séculos e séculos à procura do elixir da juventude, buscando sem fim um meio de deter o tempo, julgando escapar às suas presas, eis que Saramago nos diz nas Intermitências da Morte que é necessário morrer. Porquê? Ninguém quer morrer. No entanto, por uma infinidade de razões, a morte, além de ser parte da vida, torna-se imprescindível e surpreendentemente desejável, nem que seja de um ponto de vista sanitário. Pois, infelizmente, a ausência de morte acarreta danos colaterais, como era de esperar.

TROPOS, MA NON TROPPO

As figuras de estilo são elementos textuais que nos permitem atribuir às palavras um sentido conotativo, isto é figurado, com o intuito de tornar o discurso mais expressivo. Talvez não seja exagerado dizer que a maioria do comum dos mortais crê que só os eruditos as utilizam em produções literárias ricas e complexas, mas a profusão de figuras de estilo que surgem no quotidiano autorizam-nos a afirmar que não existe, na verdade, nada mais popular (simultaneamente afamado e comum), já que usamos maquinalmente metáfora, metonímia, sinédoque, catacrese, metalepse e outros tropos (figuras que alteram o sentido das palavras conferindo-lhe um valor conotativo).

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