As obras de restauro do teto pintado em madeira da Basílica Real de Castro Verde arrancam hoje, segunda-feira, numa intervenção avaliada em 310 mil euros e que deverá demorar cerca de um ano, anunciou a Paróquia.
A fonte, citada pelo Correio Alentejo, adianta que todo o culto, “nomeadamente dominical”, irá passar para a Igreja dos Remédios, sendo igualmente interrompidas as visitas turísticas à Basílica Real e ao seu Tesouro.
A empreitada resulta de uma parceria entre a Paróquia, a Câmara Municipal de Castro Verde e a Direção Regional de Cultura do Alentejo, e está avaliada em 310 mil euros, sendo comparticipada em 85% por fundos comunitários, através do programa operacional regional Alentejo 2020.
Os restantes 15% do valor da empreitada, referentes à comparticipação nacional, serão assumidos pela empresa Somincor, que tem a concessão das minas de Neves-Corvo, ao abrigo da Lei do Mecenato.
Como noticiado em fevereiro deste ano, esta intervenção no teto pintado em madeira da Basílica Real de Castro Verde contempla uma pintura do século XVIII e é promovida pela Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Castro Verde. O objetivo é salvaguardar “o valor patrimonial e artístico deste teto, o mais trabalhado a nível de pintura e de arte de toda a extensão da Diocese de Beja”, referiu, na altura, o padre Luís Miguel Fernandes.
Este restauro faz parte da segunda fase das obras de requalificação da Basílica Real de Castro Verde, cuja primeira fase decorreu em 2019 e contemplou a limpeza manual do telhado, arranjo de portas e janelas, e pintura total do edifício.
O investimento foi superior a 65 mil euros, comparticipado pela câmara, União de Freguesias de Castro Verde e Casével e pelo programa BEM – Beneficiação de Equipamentos Municipais, criado pelo Governo.
Note-se que também já está concluída a terceira fase das obras, que consistiu na recuperação do coro alto e do nártex da igreja, num investimento superior a 50 mil euros.
Fotografia de omelhoralentejodomundo.blogspot.com