Os trabalhadores da Hutchinson Borrachas de Portalegre e não da Hutchinson de Campo Maior, como erradamente o Tribuna Alentejo noticiou esta manhã, têm pronto um caderno reivindicativo onde exigem aumento geral dos salários de todos os trabalhadores, passagem de trabalhadores com vínculos precários a desempenhar funções permanentes a efectivos, e um salário mínimo de 650 euros na empresa, entre outras exigências.
Segundo nota enviada a esta redação pela empresa, a "Hutchinson Borrachas de Portugal, Lda não tem qualquer “tensão” com a Comissão de Trabalhadores, os quais a Empresa considera serem essenciais ao seu bom desempenho e desenvolvimento".
Ainda segundo a empresa "a Comissão de Trabalhadores e a Direcção da Empresa sempre pautaram as suas relações com cordialidade e diálogo, pelo que não existe qualquer caderno reivindicativo. A boa educação e respeito entre as hierarquias são características da Empresa".
Contudo segundo o sindicato SITE Sul, da CGTP-IN, os trabalhadores em Portalegre estão "preocupados" em relação à saúde e segurança no trabalho e à "falta de respeito e educação com que os trabalhadores são por vezes tratados por superiores hierárquicos".
A Hutchinson está instalada no Alto Alentejo desde Junho de 1999, produz para a exportação destinada a países europeus (principalmente para a Alemanha e para a França) centenas de milhões de juntas tóricas.
Notícia corrigida às 19h04 de 31 de janeiro de 2019.
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