A partir de hoje, quarta-feira (22), e até ao próximo domingo (26), Portalegre está em festa para comemorar os 474 anos da elevação a cidade.
Tal como nos anos anteriores, as Festas da Cidade decorrem no Jardim da Corredoura, o local “ideal” para receber este certame, segundo Fermelinda Carvalho, presidente da Câmara Municipal, citada pelo Jornal Alto Alentejo.
A presidente avançou ainda, segundo a mesma fonte, que as festas contam, este ano, com 53 expositores, 18 tasquinhas e cinco restaurantes. A zona da restauração vai ainda contar, este ano, com uma tenda, onde poderão ser servidas refeições.
O principal destaque destas festas vai para o dia 23 de maio, feriado municipal, que arranca com fogo de artifício à meia-noite, para celebrar os 474 anos da elevação de Portalegre a cidade. Para a manhã deste dia, está prevista a cerimónia do hastear da bandeira, seguindo-se, já à tarde, uma sessão solene, que fica marcada pela atribuição de Medalhas da Cidade a diversas personalidades e pela homenagem aos funcionários que completem 25 e 36 anos de serviço.
Neste dia, decorrem ainda o Desfile de Carroças Engalanadas e o Desfile das Maias.
O programa destas festas inclui ainda, nos restantes dias, diversas iniciativas de âmbito desportivo e cultural, nas quais o município alentejano fez questão de incluir o movimento associativo do concelho.
Outro dos grandes destaques destas Festas da Cidade é o programa musical, que conta com Zé Amaro, hoje, quarta-feira (22), Buba Espinho e Grupo Alentejano “Os Lagóias”, amanhã, quinta-feira (23), Dillaz, na sexta-feira (24), e Matias Damásio, no sábado (25). Todos estes concertos decorrem na Avenida George Robinson.
A autarca mostrou-se orgulhosa desta edição das Festas da Cidade, durante a conferência de imprensa de apresentação do programa, que contou igualmente com a vereadora Laura Galão e com o Chefe de Divisão da Cultura, Pedro Barbas.
Nesta ocasião, Fermelinda Carvalho revelou também que foram investidos nestas festas cerca de 130 mil euros, “uma verba semelhante à do ano anterior” e que é vista como um “investimento comedido”, salientando ainda que a entrada no recinto é gratuita.
“Sempre defendi a gratuitidade das festas, uma vez que desta forma damos oportunidade às pessoas de poderem vir todos os dias, o que não acontecia se houvesse bilhetes diários pagos”, referiu, acrescentando que, assim, se beneficia “a economia local”, uma vez que “as pessoas aplicam esse dinheiro [que poupam nas entradas] na restauração ou nos expositores da feira”, concluiu a autarca, de acordo com o jornal.
O programa completo pode ser visto aqui.
Fotografias de mag.sapo.pt, rtp.pt, facebook.com e expressodasilhas.cv
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