8 Junho 2022      09:26

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Obras do Hospital Central do Alentejo entram em “velocidade cruzeiro”

Maria Filomena Mendes, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo

As obras de construção do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora, entraram em “velocidade cruzeiro” e deverão estar concluídas “no final de 2023”, revelou à Lusa Maria Filomena Mendes, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS).

De acordo com a responsável, “a obra está a progredir a bom ritmo e a avançar como era expectável e estamos a fazer tudo para cumprir os prazos”. Além disso, o “prazo a cumprir” é o hospital estar “em condições de funcionamento a 31 de dezembro de 2023”.

Maria Filomena Mendes adiantou ainda que os trabalhos de escavação e movimentação de terras estão praticamente concluídos e já foram iniciados os trabalhos relativos às fundações, com a aplicação do betão de limpeza.

“O início dos trabalhos de betão armado em fundações, nomeadamente a primeira sapata de obra, está previsto para a terceira semana deste mês”, indicou a presidente da ARS.

Segundo a ARS do Alentejo, o projeto do novo hospital envolve um investimento total de cerca de 210 milhões de euros, já que, aos cerca de 180 milhões da construção, se juntam perto de “mais 30 milhões” para “equipamento de tecnologia de ponta”.

Note-se que o concurso público relativo à empreitada foi ganho pelo grupo espanhol Acciona, em abril de 2020, tendo a construção sido adjudicada à empresa pela ARS em novembro desse ano e consignada em julho de 2021.

Maria Filomena Mendes sublinhou que, apesar de constar “no plano de trabalhos” da obra a data de 24 de fevereiro de 2024 para a sua conclusão, tem a ambição de ter o hospital “em condições de funcionamento um pouco mais cedo”.

“Torna-se importante que consigamos, dentro daquilo que for razoável, cumprir a obra no final de 2023, sobretudo a componente das consultas externas, que é objeto de financiamento comunitário”, disse a responsável, acrescentando que “agora, a seguir, vamos começar a avaliar todas as outras questões que têm a ver com as infraestruturas e com as acessibilidades”.

Recorde-se que a futura unidade hospitalar irá localizar-se na periferia da cidade de Évora e vai ocupar uma área de 1,9 hectares, além de ter uma capacidade de 351 camas em quartos individuais, que pode ser aumentada, em caso de necessidade, até 487.

Com 30 camas de cuidados intensivos/intermédios e 15 de cuidados paliativos, a nova unidade vai ter, entre outras das valências, 11 blocos operatórios, três dos quais para atividade convencional, seis para ambulatório e dois de urgência, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro.

 

Fotografia de dn.pt