9 Setembro 2023      10:40

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Núcleo empresarial de Portalegre inaugura incubadora num investimento de 800 mil euros

Jorge Pais, presidente do NERPOR
Jorge Pais, presidente do NERPOR

O Núcleo Empresarial da Região de Portalegre (NERPOR) inaugurou hoje uma incubadora/aceleradora de empresas, num investimento de 800 mil euros, sendo este equipamento composta por 12 espaços empresariais.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do NERPOR, Jorge Pais, explicou que este projeto “é uma janela de oportunidade” para as empresas que se queiram instalar na região e desenvolver projetos e ideias de negócio.

“Nos queremos rentabilizar ao máximo este projeto, temos já bons indicadores, temos já várias situações [empresas] que manifestaram interesse em vir a ocupar o espaço e esperamos estar cheios muito em breve”, disse.

O presidente do NERPOR destacou que as empresas que integrarem este projeto vão contar com apoios de consultadoria, de ligação com outros empreendedores, escolas, técnicos do mesmo ofício “tanto a nível nacional como a nível internacional”.

O responsável destacou também que este projeto conta com o apoio do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), através do BioBip - Bioenergy and Business Incubator of Portalegre.

A incubadora/aceleradora de empresas do NERPOR foi construída num dos edifícios sede daquele núcleo, no Parque de Feiras e de Exposições de Portalegre.

Presente na cerimónia de inauguração, o ministro da Economia, António Costa Silva, garantiu que o Governo está a trabalhar no sentido de desenvolver uma política fiscal “equilibrada”, para ajudar as empresas, em particular as que estão fixadas no interior do país.

“No que concede à política fiscal estamos a trabalhar com o Ministério das Finanças, como sempre, eu sou das pessoas que defendo e defendi e coloquei no centro do debate a questão de termos uma política fiscal equilibrada”, disse.

O governante sublinhou ainda que “acredita profundamente” que, ao ser desenvolvida uma política fiscal “mais equilibrada” e “amiga” das empresas, a economia do país desenvolve-se mais.

“Eu sou das pessoas que acredita profundamente que, se tivermos uma política fiscal mais equilibrada, mais amiga das empresas, nós vamos libertar a capacidade produtiva do país, libertar a capacidade positiva das empresas”, disse.

“O que se tem verificado ao longo do tempo é que quando há, em relação à política fiscal, passos significativos em termos do seu alívio, o país desenvolve-se mais, o Produto Interno Bruto (PIB) cresce, as empresas respondem e não abdico de patentear essas ideias”, acrescentou.

António Costa Silva recordou ainda que em 2022 já ficou inserida na política fiscal a redução seletiva do IRC para as empresas que investem em desenvolvimento tecnológico em espaços do interior do país.