A 23.ª edição do FMM Sines – Festival Músicas do Mundo terminou no passado dia 29 de julho com um total de mais de 100 mil espetadores estimados, um novo recorde para o evento.
Em comunicado, Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara Municipal de Sines, afirma que “quer nos três dias em Porto Covo quer os cinco dias em Sines tivemos muita afluência de público. Foi a edição do Festival Músicas do Mundo com mais espetadores. A bilheteira para sábado esgotou ainda na sexta-feira, o que não é habitual e diz bem da aceitação por parte do público desta 23.ª edição do FMM”.
Para Nuno Mascarenhas, 2023 foi o regresso do festival com o espírito que sempre o caracterizou. “2022 foi uma edição pós-pandemia, onde tivemos algumas dificuldades no arranque do festival. Este ano regressou o espírito a que estávamos habituados. Muito público, o Castelo cheio e, acima de tudo, a aceitação do que é o festival: o espírito de aventura, um espírito tranquilo, sem confusões”.
O presidente adianta ainda que, “só no Castelo, e contando também com os concertos de entrada livre, tivemos seguramente mais de 40 mil espectadores”, o que atesta a retoma da “pujança” que o festival tinha tido “nos anos anteriores à pandemia, superando mesmo os números de 2019”.
Na análise das vendas de bilhetes no Castelo, registou-se um crescimento total de 24%, com crescimento em todos os dias e, sobretudo, na quinta-feira, onde a quantidade de público duplicou. Este crescimento verificou-se também em Porto Covo e na Avenida Vasco da Gama, o palco com maior capacidade do festival.
Nuno Mascarenhas garante ainda melhorias na próxima edição do evento, nomeadamente em relação à rapidez das entradas no Castelo e o alojamento.
“Tivemos um primeiro dia no Castelo com alguma dificuldade na entrada do público. Salvaguardando sempre a segurança, essencial num festival como este, vamos tentar que essas situações não aconteçam no futuro”, salvaguarda o autarca.
Além disso, o presidente espera que em 2023 “já seja possível ter uma nova solução para o parque de campismo de Sines e também novas unidades de alojamento que, complementando as que abriram ou reabriram este ano, permitam alojar todo o público que se pretende deslocar a Sines e Porto Covo”.
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