Este ano, o Serviço Nacional de Saúde irá passar a estruturar-se de forma diferente, com a criação de 31 novas Unidades Locais de Saúde (ULS), a somar às 8 existentes, estando igualmente preparada a extinção de mais de meia centena de entidades, cujas atribuições passam agora para as ULS.
Segundo o portal do SNS, deste modo, desaparecem as Administrações Regionais de Saúde, ficando os hospitais e os centros de saúde debaixo de uma única gestão, integrados numa ULS.
Neste sentido, o Alentejo fica organizado em quatro Unidades Locais de Saúde.
Onde já existiam a ULS do Baixo Alentejo e a ULS do Litoral Alentejo, foi criada a ULS do Alentejo Central, que irá agregar o Hospital do Espírito Santo de Évora com o Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Central.
Quanto à ULS do Norte Alentejano, esta passa a designar-se ULS do Alto Alentejo e integra o Laboratório de Saúde Pública do Alto Alentejo.
No total, o país fica coberto por 39 ULS, numa reorganização que visa facilitar o acesso das pessoas e a sua circulação entre os centros de saúde e os hospitais.
Esta reestruturação constitui, segundo a mesma fonte, “uma qualificação da resposta do SNS, simplificando os processos, incrementando a articulação entre equipas de profissionais de saúde, com o foco na experiência e nos percursos entre os diferentes níveis de cuidados, aumentando a autonomia de gestão, maximizando o acesso e a eficiência do SNS”.
Para o SNS, as Unidades Locais de Saúde privilegiam “a proximidade, a otimização de recursos, a continuidade e a integração de cuidados, no domínio da prevenção, no plano assistencial, no tratamento e prestação de cuidados e na recuperação e reabilitação”.
Esta visão “permite olhar para a Saúde além das “fronteiras” do hospital, valorizando os Cuidados de Saúde Primários e integrando outras instituições da sociedade local, nomeadamente municípios, juntas de freguesia, escolas e instituições particulares de solidariedade social”, adianta ainda a mesma fonte.
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