22 Outubro 2020      10:15

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Zorrinho elogia progressos na coordenação europeia de resposta à pandemia

“Mais do que nunca os cidadãos europeus estão atentos às respostas políticas daqueles que elegeram para os representar”, afirmou ontem o eurodeputado eborense Carlos Zorrinho ao intervir no debate do Parlamento Europeu sobre as Conclusões do Conselho Europeu de 15 e 16 de outubro.

De acordo com o Eurodeputado socialista, os cidadãos “querem mais medidas concretas e menos proclamações”, razão pela qual saudou “os progressos feitos na coordenação da resposta europeia à pandemia”, salientando a este propósito medidas concretizadas ou planeadas como “a partilha de dados científicos,  a interligação de aplicações de rastreio e estratégias de despistagem, a consolidação de comportamentos comuns no que diz respeito à quarentena, a redução ao essencial das restrições à liberdade de circulação, e   a garantia do acesso universal à vacinação”.

Na sessão plenária realizada em Bruxelas, Zorrinho sustentou que estas “são decisões que salvam vidas, são uteis para a comunidade, e que devem inspirar a resolução de outros dossiers que estiveram explícitos ou implícitos na reunião do Conselho”.

Carlos Zorrinho considerou também sua intervenção como adequadas e urgentes as medidas de “manutenção de uma atitude firme e defensora dos direitos dos cidadãos europeus nas relações com   o Reino Unido”, de preparação, em articulação com o Parlamento e a Comissão, “de uma rápida disponibilização dos recursos para a recuperação, a resiliência e a transformação económica e social da União”, e ainda a aprovação de “um mecanismo de Estado de Direito robusto e viável”.

A terminar a sua intervenção, o Eurodeputado socialista, que é copresidente da Assembleia Parlamentar Paritária ACP/UE, exortou ainda o Conselho a fazer “das relações com África, um exemplo de parceria entre iguais, de partilha de conhecimento, de recursos e de prioridades, com um forte envolvimento da sociedade civil e respeito pela dimensão institucional, da qual os Parlamentos e as Assembleias Parlamentares Paritárias são parte inalienável”.