As eleições europeias em maio de 2019 contam com um protejo piloto de voto electrónico e os boletins em braille em todo o distrito de Évora. Ao todo vão ser alocados 1,2 milhões de euros para o desenvolvimento de aplicação de suporte aos cadernos eleitorais desmaterializados, equipamento de comunicações e equipamento electrónico e garantir a conectividade com a Rede Nacional de Segurança Interna, em contas feitas pelo Economia Online.
Isabel Oneto, Secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, defende que a experiência piloto que vai avaliar o grau de eficácia do sistema, garante o "voto presencial, confidencial e livre" condição essencial para a confiança que os portugueses depositam no sistema eleitoral. O voto electrónico vai ser colocado em freguesias com mais de 1250 inscritos e expectativa de votarem no mínimo 500 eleitores.
O piloto exclui reclusos, estudantes e deslocados, que votarão como é habitual antecipadamente e em papel. Ao todo prevê-se que, por questões metodológicas, a iniciativa abranja 77% das mesas de voto na região e os cidadãos poderão sempre optar pelo voto em papel.
O sistema electrónico vai permitir a mobilidade do eleitor dentro do distrito, isto é, se é de Évora pode ir votar a qualquer outro ponto do distrito, ou vice-versa e quando o eleitor efectua o seu voto, terá o seu boletim de voto impresso em simultâneo, o que impedirá sentidos de voto diferentes entre o electrónico e o papel impresso.
O Governo considerou vários factores que influenciaram a decisão pelo Alentejo Central, como o tamanho médio, a proximidade com Lisboa, e a Universidade de Évora.
A administração central, articulada com as autarquias, está já a preparar a implementação do sistema.
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