24 Março 2020      16:23

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Vírus naturais e vírus artificiais - ensaio para uma nova liderança mundial

«This is both a crisis and a big test for us» Xi  Jinping, presidente chinês

Nestes já penosos e entediantes 10 dias de quarentena por causa dum tal de COVID19 pouco mais tenho conseguido fazer que trabalhado (dentro das limitações impostas), comido (muitíssimo) e dormido (com muitos sonhos). Vai daí e nesses sonhos dei comigo já a sonhar com esta grave crise sanitária a que chamámos de CoronaVirus, ou para letrados COVID19.

Sonhei imaginem, que esta grave crise tinha tido um fundamento económico e pela supremacia mundial.

A primeira nação que foi acometida por esta tragédia foi a China. Nalgumas realidades, ser a primeira a lidar com uma situação de crise pode dar-nos mais rapidez de superação e conhecimento, tal como respostas práticas para ultrapassar o desafio vivido. 

Nesse sonho, a realidade actual do Mundo era vivida em torno dos desafios chineses, no concreto. Ou seja, a China necessitaria de estancar a ferida criada em Hong Kong com a luta pela Democracia e Liberdade dos seus cidadãos, buscava refrear a luta económica feroz travada com o presidente dos EUA, Donald Trump, desejava reduzir a crescente área de influência que este país procurava obter no Extremo-Oriente e ainda tornar-se, tal como desejo pessoal de Xi Jinping e do seu Partido Comunista Chinês, a grande nação do mundo, a maior potência económica e tecnológica entre todos os possíveis adversários do G20, ou melhor, os EUA.

Nesse frenético e auspicioso plano, a China teria colocado todos os seus recursos e propaganda ao serviço desses desafios, aliás, uma área de extrema importância em qualquer ditadura. Aproveitou toda a sua capacidade técnica e disseminou, tal como vemos em dezenas de filmes catastrofistas, um vírus potencialmente letal, preparado para fazer face a todas as resistências e capacidade médico-científicas do Mundo Ocidental. Essa intenção, para ser mais verosimil e levantar menos suspeitas teria de ter origem inicial na sua própria nação, pois só assim se controlaria todos os efeitos colaterais eventuais desse desenrolar, como permitiria aos olhos da comunidade internacional, aceitar a China como um país igualmente assolado pela indesejável pandemia e ao mesmo tempo o timing necessário para mostrar ao mundo uma eficiência exemplar perante outros consequentes países afectados e também um compasso de espera suficientemente justificado para que pudessem aparecer com uma vacina válida e eficaz contra esta terrível doença. Depois, para espalhar esta doença super contagiosa,  bastaria  permitir a disseminação de pessoas assintomáticas no mundo através dos seus hiper-frequentados aeroportos. O sonho dizia que a China efectivamente dava claras lições de bem lidar com esta pandemia e aparentava ter óptimos recursos e procedimentos que faziam inveja a todo o mundo. Por explicar ficava a origem sempre na China nestas últimas décadas de vários vírus inéditos, com pouca diferença entre si (SARS 2003, H1N1 2009-10).Também a comunidade científica e a OMS nunca conseguiriam sabê-lo pois as autoridades chineses não permitem este tipo de “ingerências” na sua Autoridade de Estado. Tudo o que ouvimos sobre esta possíveis causas estavam relacionado com o excesso populacional e eventualmente com a excêntrica dieta alimentar chinesa. Mas nunca se comprovou isso, e outros países, igualmente vizinhos com quase tanta população e algumas inusitadas iguarias alimentares como a Índia nunca tiveram estes focos epidemiológicos tão frequentes e graves . Outra curiosidade é que a China no momento pré-crises epidemiológicas valia uma valor economicamente e no pós-crise, passou a elevar substancialmente essa quota. Falo por exemplo da sua quota de importância na economia mundial que em período pré- SARS valia cerca de 4% e no período pós-crise do SARS passou a valer cerca de 12.5% . Pode ser mera coincidência, mas sempre no momento imediatamente pós crise epidemiológica a China superou as melhores expectativas económicas.

Prosseguia esse sonho, que em abono da verdade, mas se assemelhava a uma tenebrosa teoria da conspiração e dizia ele que os números da China começavam finalmente a baixar e a pandemia a parecer controlada (não sabemos da veracidade desses números pois a China não coopera com as entidades internacionais sobre qualquer tema que considere doméstico, limitando-se a fornecer os seus dados e não ignoramos a ditadura chinesa e as recentes críticas de repórteres internacionais e até chineses perante violação dos direitos humanos, censura na internet, vigilância em massa. detenções arbitrárias, restrições à liberdade de imprensa, desaparecimento injustificado de estrangeiros e repressão em Xinxiang). Iniciava-se então o martírio na Europa e rapidamente em todo o mundo. A pandemia tinha-se generalizado e entretanto a China paulatinamente soltava notícias animadoras da guerra que trava contra este ignóbil, invisível e impiedoso inimigo.  Aos pouco, à medida que todo o mundo vivia in loco a realidade que a China dizia ter vivido, esta parecia almejar voltar à normalidade e a sua praxis de prevenção e combate a esta epidemia ia fazendo escola e soltando alguns elogios em países insuspeitos de granjearam méritos a um regime ditatorial. Entretanto a China tinha começado a fazer largas doações de material médico, de protecção individual, logística e enviava pessoal médico para países europeus.  O sonho prosseguia fazendo muitas vezes inveja ao próprio Maquiavel. A China, país de quem o próprio George Soros parecia ter medo, fazia a revelação oficial de uma vacina prática e eficaz contra o COVID19, mas isto por infortúnio, apenas após todo o mundo ter sido contaminado e todas as economias e o seu  parelho produtivo, sobretudo ocidentais, terem sido decapitadas e, estarem de joelhos e à mercè de qualquer apoio financeiro que lhe amparasse este rude golpe. Despontava igualmente entre estas notícias dizendo que iria iniciar os ensaios clínicos da sua vacina. A China num gesto de bondade inqualificável tinha oferecido a vacina a todo o mundo e, de repente, tínhamos esse mundo todo e em concreto as democracias ocidentais a louvar um regime comunista pela sua generosidade e avanço tecnológico. Mas era também necessário um choque económico-financeiro à escala mundial e uma injecção de capital que só parecia ter alguma viabilidade junto das enormes reservas de divisa da China que após clamor internacional ajudaria o mundo através de algo mais parecido com o Plano Marshall do pós IIª Guerra executado pelos EUA. Tornava-se a China no grande colosso económico e tecnológico mundial, arrendando todas as restantes potências dessa veleidade. E efectivamente esta conjutura tinha sido both a crisis and a big test for Xi Xinping e para as suas ambições pessoais da China no mundo.

E tudo isto com um vírus artificial, denominado por ganância e soberba. Do vírus natural pouco sabemos e possivelmente saberemos. Entretanto caí da cama, lavei a cara, liguei a TV e tudo parecia normal  e o mundo girava naturalmente sem grandes percalços...