18 Outubro 2021      09:16

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Vila Galé quer construir hotel para crianças em Beja

Jorge Rebelo de Almeida, presidente do Grupo Vila Galé

O Vila Galé quer avançar, no segundo trimestre de 2022, com a construção de um novo hotel para crianças na herdade da Santa Vitória, em Albernoa, concelho de Beja.

A informação foi adiantada por Jorge Rebelo de Almeida, presidente do Vila Galé, à agência Lusa. O responsável revelou também que o grupo vai construir novas unidades hoteleiras nos Açores e em Tomar.

“Acredito que estamos no bom caminho, que no próximo ano vamos consolidar a recuperação do turismo”, afirma o presidente do grupo. Quando questionado pela evolução das receitas, diz que “vai ser um ano fraco”, até porque são 12 meses e no final de 2021 “praticamente” só se terá “trabalhado bem um mês”, o de agosto.

Jorge Rebelo de Almeida acrescentou ainda que o volume de negócios do grupo acumulado a agosto em Portugal subiu 22% face a 2020, mas caiu 57% relativamente a 2019.

“Abrimos quatro hotéis durante a pandemia, em Alter do Chão, Manteigas, Serra da Estrela e no Douro (o Vineyards). Fizemos a sede da Vila Galé, em Oeiras, e uma central de fruta no Alentejo. Neste momento, temos preparado para arrancar no segundo trimestre – como somos otimistas –, mais um conjunto de projetos para lançar no próximo ano, se a situação melhorar, como esperamos”, referiu.

Um destes projetos é o Vila Galé Nep Kids, um hotel para crianças, que vai nascer na Herdade da Santa Vitória, onde já existe o hotel Vila Galé Clube de Campo, bem como a adega e o lagar dos vinhos e azeites Santa Vitória.

Previstos estão também o hotel nos Açores, em São Miguel, que já está aprovado, e a construção da unidade hoteleira de Tomar, recentemente aprovada, nas antigas instalações do Convento de Santa Iria e antigo colégio feminino.

Para já, o responsável não quis apontar valores de investimento.

Quanto à atividade do grupo durante o verão, Jorge Rebelo de Almeida refere que este “foi marcado pelo mês de agosto, que foi realmente bom”, sobretudo porque – acrescenta – “os portugueses superaram as expetativas”.

Em termos de regiões, o responsável diz que onde se “trabalhou bem, bem, foi no Algarve”, mas também o Alentejo e a região de Lisboa.

 

Fotografia de forbespt.com