A Herdade Vale da Rosa, conhecida pela produção de uvas sem grainha no Alentejo, terminou o ano de 2023 com a comercialização de 4500 toneladas de uvas e uma faturação de 19 milhões de euros.
De acordo com a empresa, citada pelo jornal ECO, o volume de vendas deveu-se ao forte crescimento da exportação, num ano em que a empresa se estreou em novos mercados na Ásia. Em 2024, a herdade quer rumar até à Arábia Saudita.
Em comunicado, a empresa explica que a entrada em novos mercados veio reforçar o peso das exportações, que representam agora 30% do volume de negócios da empresa de Ferreira do Alentejo.
As uvas Vale da Rosa chegam agora a sete mercados, depois de terem voado até Hong Kong, com a companhia a privilegiar o transporte por avião de modo a conseguir chegar a mais localizações.
António Silvestre Ferreira, administrador da Vale da Rosa, adianta que “um momento significativo para a Vale da Rosa foi a abertura de caminhos para as exportações via aérea. As uvas ganharam o mercado da Ásia pelas alturas”.
Além disso, “foi por essa via que Hong Kong recebeu a sua primeira encomenda de uvas sem grainha produzidas em solos alentejanos”.
Com exportações para o Reino Unido, Polónia, França, Hungria, Países Baixos, Hong Kong e Malásia, a empresa já escolheu o próximo destino onde quer aterrar.
“Na Europa, expandimos as nossas operações e iniciámos contactos importantes com países árabes, com o objetivo de realizarmos também exportações aéreas para a Arábia Saudita em 2024”, refere António Silvestre Ferreira.
A companhia está ainda a desenvolver esforços para diversificar o negócio, com investimentos na área da agroindústria.
“O foco da linha de produção é atender especialmente ao segmento seletivo e exigente dos apreciadores de produtos gourmet e a Vale da Rosa dedica-se a esse propósito com a filosofia de criar uma linha de produção de sabor elevado e diferenciado, exigindo técnicas refinadas e operações precisas, contando com colaboradores capacitados”, acrescenta o administrador.
“Em 2023 tivemos avanços significativos, melhorámos a produção de passas e expandimos a produção de vinagre balsâmico, que tem como base uva passa e é envelhecido em tonéis de carvalho provenientes do vinho do Porto”, conclui o responsável.
Fotografia de valedarosa.com
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