14 Dezembro 2018      09:26

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Universidade de Évora vai transformar refeitório e Fábrica dos Leões em residências

Ana Costa Freitas, Reitora da Universidade de Évora

O Estado prepara-se para transformar palácios, quartéis, escolas secundárias e pousadas da juventude em residências para estudantes universitários, um pouco por todo o país. Ao todo são 17 os edifícios públicos listados para o efeito e que venham a funcionar já no início de setembro de 2019 como alojamento para estudantes.

Em Évora a Universidade dispõe de dois edifícios que são sua propriedade e que pretende transformar em residências universitárias, uma antiga cantina nas Alcaçarias e a antiga Fábrica dos Leões, onde está neste momento a funcionar a Escola de Artes. Segundo informação disponível, com a transformação destes dois edifícios em residências, a universidade espera conseguir mais 80 camas. Contudo a academia eborense pretende ainda juntar a estes dois edifícios, dois outros do estado, que terão o mesmo destino, o edifício da antiga Direção Geral das Finanças e as antigas instalações da ASAE.

As obras vão ficar a cargo da Fundiestamo, um empresa instrumental do Grupo Parpública para a actividade de gestão de Fundos de Investimento Imobiliário, num movimento de investimento superior a 37 milhões de euros e que serão pagas pelas instituições de ensino superior num prazo de 30 a 35 anos. Entretanto os edifícios ficam propriedade da Fundiestamo, excepto dos 17 que são propriedade do estado, que os devolverá depois dos investimentos amortizados por parte das universidades. Os preços cobrados aos estudantes terão por base a política de alojamento acessível.

O governo tem pronto o projeto de decreto-lei onde estão definidas as regras para o Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior, mas o número de camas a criar pode ficar aquém das necessidades.

 

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