Há poucos dias atrás tivemos um grave desastre na estrada 255 que liga Vila Viçosa a Borba. Parte desta estrada desapareceu, levando consigo alguns dos nossos concidadãos que por ali circulavam tranquilamente.
Esta é de facto uma situação que muito me entristece! A perda extemporânea de pessoas é sempre algo terrível. Neste caso, é mesmo muito grave! Quando acontece próximo de nós, tudo ganha maior relevância!
O nosso principal sentimento deve ser de solidariedade e de apoio para com as famílias que, de uma forma tão trágica, perderam os seus entes queridos. Esses, sim, nada lhes compensará tão grandes perdas!
Em torno destes dramáticos acidentes, é muitas vezes promovido um ambiente de procura imediata de culpados. Parece-me que esse caminho não é o mais importante.
É claro que deve haver avaliação! É claro que deve haver investigação! É claro que estas situações não deveriam acontecer! Mas nada resolve o que já aconteceu. O mais importante é deixar que as nossas instituições funcionem.
Depois já podemos fazer a nossa leitura, sem exageros. Tudo a seu tempo. O respeito pelos enlutados é algo que tem que ser muito bem preservado.
No entanto, os “gritos” de alerta, que tanta vezes são dados, não devem ser ignorados pelas diferentes instituições. As sociedades mais evoluídas previnem. Previnem, previnem, previnem!
Quando se alerta para determinados riscos, não se deve ser mal interpretado. É fundamental avaliar. Avaliar e monitorizar as situações com maior ou menor “aparência” de risco devem ser consideradas prioridades. Mais do que encontrar culpados, o melhor é evitar que eles existam.
Certamente nada compensará as mortes ocorridas, mas espero que, de alguma forma, sirva de lição. Sirva para um olhar mais profundo dos problemas e alertas que vão sendo apresentados.
Termino, apresentando aos familiares e amigos das vítimas deste trágico acidente as mais sentidas condolências e expresso o meu profundo pesar pelo sucedido.
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