27 Maio 2018      09:58

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Souto Moura vence prémio internacional com projeto no Alentejo

Trata-se do reconhecidíssimo prémio de Arquitetura Leão de Ouro, da Bienal de Arquitetura de Veneza, em Itália, e que foi entegue ao arquiteto português Souto Moura por um projeto na herdade de São Lourenço do Barrocal, em Reguengos de Monsaraz.

O arquiteto – natural do Porto – realizou o projeto de recuperação desta herdade alentejana, adaptando-a a hotel.

Quer o ministro da Cultura, Castro Mendes, quer o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já felicitaram e elogiaram o arquiteto português.

A herdade remonta aos tempos dos grandes latifúndios alentejanos; estava abandonada às ruínas e à memória até surgir um grande investimento de cerca de nove milhões de euros - perto de 5,5 milhões de apoios comunitários – da família proprietária da herdade e da família António Menano. Juntos criaram um projeto de uma unidade hoteleira de excelência, a primeira de cinco estrelas do Lago Alqueva.

Com 780 hectares e inúmeros vestígios arqueológicos - 16 antas e um menir do Neolítico com cerca de 7000 anos – e com o Alqueva a tocar a sua área geográfica, a herdade tem agora ao dispor um restaurante, uma adega e um hotel de cinco estrelas com 24 quartos, 16 casas turísticas, spa, piscina, além de um centro hípico e outras valências. Além de tudo isto, é produtora de vinho e de produtos biológicos regionais como cereais, carne e azeite; dispões de 60 hectares de olival e 15 de vinha.

Se acha que não é suficiente o projeto arquitetónico da herdade ficou a cargo de nomes como português Souto Moura – vencedor do “óscar” da arquitetura, o Prémio Pritzker de Arquitetura 2011 - e do inglês John Pawson – um dos expoentes máximos da expressão simples e minimalista.

 

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