O projeto GreenH2Atlantic, direcionado para a produção de hidrogénio verde em Sines, tem agora o estatuto de projeto de Potencial Interesse Nacional (PIN), ficou a saber-se ontem, 14 de dezembro.
De acordo com um comunicado citado pela agência Lusa, este estatuto foi atribuído pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) “em reconhecimento da importância estratégica que o projeto tem para Portugal”. Para esta decisão, contribuíram, segundo a mesma fonte, fatores como o investimento estratégico, a captação de parceiros e de investidores internacionais, a criação de emprego, a dinamização da economia da região e do país e a aposta na inovação e na transição energética através de fontes renováveis.
“Para a atribuição deste estatuto manifestaram-se favoravelmente todas as entidades consultadas: Agência Portuguesa do Ambiente, Direção Geral da Energia e Geologia, Instituto de Conservação da Natureza, Turismo de Portugal e Câmara Municipal de Sines”, informa ainda o comunicado citado pela Lusa.
O desenvolvimento do projeto GreenH2Atlantic está a cargo das empresas EDP, Galp, ENGIE, Bondalti, Martifer, Vestas Wind Systems A/S, encontrando-se também envolvidas a McPhy e Efacec, ISQ, INESC-TEC, DLR e CEA e a concentração de empresas público-privada Axelera.
Este projeto visa proceder à adaptação e ao reaproveitamento das infraestruturas da central de produção de energia elétrica a carvão de Sines, que deixou de operar em janeiro de 2021, tornando-o num centro dedicado à produção de hidrogénio verde.
O GreenH2Atlantic, que pretende criar 1.147 empregos diretos e 2.744 indiretos ao longo da cadeia de valor do hidrogénio, tem previsto um investimento superior a 150 milhões de euros. Destes, 30 milhões são provenientes de fundos da Comissão Europeia, mais concretamente do programa Horizon 2020.
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