O Conselho das Comunidades de Sines (COMSINES) vai avançar, este ano, com um projeto-piloto que visa o levantamento de todo o inventário do património daquela área industrial, num investimento estimado em 119 mil euros.
De acordo com a agência Lusa, o projeto resulta de um protocolo estabelecido entre a COMSINES e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, por um período de sete anos.
Segundo a associação, a iniciativa tem em conta “o valor inquestionável” do Complexo Industrial, Portuário e Logístico de Sines, no distrito de Setúbal, “no plano nacional e internacional”, constituindo-se como “uma infraestrutura indispensável ao país”.
O projeto-piloto arranca este ano e vai prolongar-se por um período de sete anos, com um investimento anual de 17 mil euros.
No entender da COMSINES, urge conhecer e registar o património móvel, arquivístico e museológico gerado pelas diversas empresas e entidades que desenvolveram a sua atividade neste complexo desde a década de 70.
O levantamento, indicou a associação, irá incidir sobre “o inventário dos bens móveis”, abrangendo “todos os associados”.
O Inventário do Património do Complexo Industrial de Sines é um dos principais projetos da associação para este ano, seguindo como linhas orientadoras a “importância histórica” e a “necessária identificação, preservação e salvaguarda do património industrial enquanto recurso valioso e identitário do território e das comunidades”.
A associação COMSINES tem como missão atuar proativamente na comunidade sineense, no sentido de promover o desenvolvimento sustentável da região e da sua comunidade.
A Associação Empresarial de Sines, Águas de Santo André, aicep Global Parques, Air Liquide, APQuímica ou Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) são alguns dos atuais membros da associação.
Outros são a Câmara Municipal de Sines, Universidade de Évora, centro de formação profissional CENFIM, EcoSlops, Escola Tecnológica do Litoral Alentejano (ETLA), EuroResinas, GALP, MadoquaPower2X, PSA Sines, Repsol, SinesTecnopolo e Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA).
Fotografia de creativenews.pt
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