28 Abril 2017      14:19

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PROFETAS DA DESGRAÇA

Estranha forma de fazer política.

Enquanto todos os estudos revelam um claro aumento da confiança no Governo, Passos Coelho e os seus seguidores no PSD mantêm o discurso da hecatombe. Com enorme esforço e duvidosa imaginação vão-se dedicando a profetizar toda a espécie de catástrofes.

Felizmente para os portugueses, não há meio de acertarem uma.

A vida não está fácil para os profetas da desgraça.

Cumprindo um amplo programa de recuperação e crescimento do rendimento das famílias, com aumentos dos salários, das pensões e das prestações sociais, o Governo conseguiu um significativo crescimento da economia, o maior crescimento do investimento dos últimos 6 anos, o maior volume de exportações de sempre, a maior criação de emprego dos últimos 18 anos e a mais baixa taxa de desemprego dos últimos 8 anos.

Na frente orçamental, desmentindo todas as profecias catastrofistas, alcançou-se o défice público mais baixo dos últimos 44 anos e a divida pública líquida baixou pela primeira vez ao fim de 17 anos.

O Governo do PS conseguiu livrar o País das sanções pelos incumprimentos do Governo de Passos Coelho. Tem conseguido resolver os muitos e gravíssimos problemas deixados pelo anterior governo no sistema financeiro e, tudo indica que, contra os maus presságios, nos livrará do penalizador procedimento por défice excessivo.

Mas, os profetas da desgraça não desmobilizam e de cada vez que se ultrapassa uma prova, aí estão eles, com novas e mais negras profecias.

Não tendo propostas construtivas, não tendo alternativas para apresentar aos portugueses, anunciam agora, de forma irresponsável, o chumbo do Regadio de Aqueva pela Comissão Europeia e não conseguem evitar de trazer para o mundo da politiquisse uma matéria tão séria como é a relacionada com os fogos florestais.

Mas, enquanto esperam e deseperam, o Governo do PS vai superando os obstáculos e, contra os envergonhados desejos da oposição, irá levar a água ao seu moinho.

Viver a anunciar e propagandear o mal e o desastre é doentio e não contribui para a resolução dos problemas. Abre sim o caminho para a desgraça.

Os portugueses não precisam de profetas da desgraça.

Os portugueses precisam de aprofundar o caminho que tem sido seguido neste último ano e meio.

Os portugueses precisam de olhar o futuro com otimismo, com esperança e confiança.

Nota do editor: Imagem de capa de Nuno Ferreira Santos, no Público.