5 Julho 2018      09:36

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Prémio Internacional Terras sem Sombra tripartido

O júri do Prémio Internacional Terras sem Sombra decidiu atribuir o prémio a “três casos exemplares”, ao nível global, nas áreas que são os pilares do festival: a promoção da música; a valorização do património cultural; e a salvaguarda da biodiversidade. 

Assim, os galardoados, foram o músico Péter Eötvös, a cidade de Albarracín e a associação que defende a diversidade das castas de videira portuguesas.

O júri analisou mais de meia centena de propostas, e, segundo José António Falcão, diretor-geral do Terras sem Sombra, esta escolha não foi fácil, já que, de acordo com as suas palavras, “boa parte das candidaturas mais robustas correspondia, em pleno, aos objetivos do nosso projeto”.

O festival é uma iniciativa da sociedade civil que aposta na transformação do Alentejo num destino privilegiado de arte e natureza.

A cerimónia de entrega dos prémios será presidida pelo ministro do Ambiente, João Pedro de Matos Fernandes, e terá lugar no Centro das Artes de Sines, a 7 de julho, às 18h30.
  
Péter Eötvös é oriundo da Transilvânia (nasceu em 1944 em Székelyudvarhely, à data território húngaro, hoje romeno), e combina as atividades de compositor, maestro e professor numa carreira de alto nível, sendo considerado uma das personalidades musicais mais importantes e influentes.

A Fundación Santa María de Albarracín foi criada em 1996 pelo Governo Autonómico de Aragão, pelo Município de Albarracín e pela Diocese de Teruel-Albarracín, e assumiu a missão de fazer de Albarracín um emblema cultural, em sintonia com o carácter excecional do património e do enquadramento paisagístico desta cidade, que regista um dos mais altos índices de conservação de toda a Europa, através de um projeto inovador e que tornaram Albarracín numa referência cultural de primeira ordem, ao nível internacional.
 

A Associação Portuguesa para a Diversidade da Videira – PORVID tem as suas raízes no trabalho de seleção das castas efetuado, a partir de 1978, por uma rede informal de universidades, direções regionais de agricultura, associações, empresas da vinha e do vinho e afins. Ao longo de uma década, esta rede nacional desenvolveu métodos inovadores de base genética e estatística e selecionou dezenas das principais castas autóctones. Pôde alcançar-se, assim, uma perspetiva rigorosa da diversidade genética, tanto por castas como por regiões e que, entre outros, permite a conservação da diversidade das castas e garante a sustentabilidade do sector da vinha e do vinho.

 

 

 

 

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