A instalação de fotografias de grandes dimensões de Bruno Réquillart nas paredes das casas de Pavia tornou esta vila uma autêntica galeria de arte ao ar livre.
A mostra “Pavia, meu amor”, que teve início no passado sábado (22) e é uma iniciativa promovida pela Junta de Freguesia de Pavia, centra-se na produção fotográfica das últimas duas décadas do artista francês acerca deste território do Alentejo, revela a agência Lusa.
A obra de Bruno Réquillart, que se tem dedicado ao registo da vida comunitária de Pavia, encontra-se integrada em acervos de diversas instituições, como a Mediateca da Arquitetura e Património, o Centro Georges Pompidou e a Galeria Nacional do Jeu de Paume, situada em Paris.
Esta exposição fica patente até ao mês de novembro e é composta por 47 fotografias, da produção artística de Bruno Réquillart entre os anos de 2001 e 2021.
As fotografias podem ser encontradas em chaminés monumentais, em paredes de habitações, na sede da junta de freguesia, na Torre de Relógio, numa Igreja e na parede de um lar, informaram os promotores desta iniciativa, que procura, segundo os próprios, citados pela Lusa, “dinamizar culturalmente a vila”, que “possui um património cultural relevante”, onde se incluem, entre outros, a Capela de São Dinis e a Casa-Museu do artista plástico neorrealista Manuel Ribeiro de Pavia.
O fotógrafo e pintor francês Bruno Réquillart, nascido no ano de 1947, tem vivido, de forma intermitente, em Pavia, tendo já inclusivamente apresentado algumas das suas fotografias da vila em exposições na Coreia do Sul, na China e em França.
Fotografia de ladepeche.fr
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