22 Outubro 2021      13:12

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Odemira e Santiago do Cacém recebem performance de malabarismo inédita

Depois de Monchique e Aljezur, no Algarve, “A Grande Errância”, performance de malabarismo poético, chega a Odemira amanhã, sábado, dia 23 de outubro.

De acordo com a Renascença, a iniciativa é o início da última semana, de um total de três, que até dia 30 de outubro reúne, numa grande caminhada, seis malabaristas do “Collectif Protocole”, oriundo da França, que se revezam para transportar três massas de malabarismo.

A cooperativa cultural “A Lavrar O Mar”, que assina o projeto, explica que “os performers nómadas”, no meio de turistas e outros companheiros desta aventura, “tecem a tela da narrativa num mapa amachucado para, no fim, encerrar a errância ao entregar-nos um relato de viagem numa cerimónia popular, coletiva e poética”.

A iniciativa, que se insere no Projeto “Lavrar o Mira e a Lagoa – As Artes Além Tejo”, conta com o financiamento dos municípios de Odemira e de Santiago do Cacém e dos Programas Alentejo 2020 e Compete 2020.

Nesta “errância” original, participam os malabaristas do coletivo francês, Paul Cretin-Sombardier, Thomas Dequidt, Sylvain Pascal, Valentina Santori, Pietro Selva Bonino e Johan Swartvagher, sendo a composição musical, interpretação e improvisação de Alexandre Verbiese. A produção e coordenação é de Caroline Sotta, com o apoio técnico de Erwan Sautereau.

Depois de ter estado em Monchique e Aljezur, “A Grande Errância” faz uma paragem em Odemira, no dia 23, no Jardim Ribeirinho, por volta das 16:00, partindo, depois, rumo a Santiago do Cacém, onde estará no dia 30, para o último espetáculo de malabarismo desta caminhada entre a serra e o mar.

Quem pretender acompanhar todo o percurso, pode fazê-lo aqui. Existe, igualmente, um grupo de Whatsapp onde os malabaristas partilham as suas fotos, vídeos e texto sobre as vivências que vão tendo.

Note-se que “A Lavrar o Mar” foi fundada em 2014 e centra a sua missão no desenvolvimento de projetos artísticos e culturais no nosso país. A cooperativa cultural tem trabalhado maioritariamente em Portugal, mas também na Austrália, Itália e Cabo Verde. Atualmente, o seu trabalho centra-se na zona rural, com baixa densidade populacional, no sudoeste português, em Aljezur, Monchique, Odemira e Santiago do Cacém.

 

Fotografia de collectifprotocole.com