Oiço que no Brasil o impeachment afasta Dilma (a Presidenta) do cargo durante oito anos, e quase em ato continuo, reação da própria, alegando que se tratou de um golpe de estado.
No seu discurso, volta a usar o nome do Lula, para legitimar, que foi efetivamente um golpe de estado…, no entanto, Dura Lex, Sed Lex, ou seja, a lei quando existe é para todos.
À distância de um oceano Atlântico, vamos assistir a grandes manifestações em ambos os sentidos… as esquerdas vão dizer que foi um golpe, e que Temer chega ao poder na secretaria, por outro lado, os defensores do impeachment vão dizer que foi legítimo o processo.
A realidade é que não foi golpe, dado que a constituição brasileira o permitiria.
Alem do que, se não fossem separadas as votações, Dilma ficaria impedida de exercer cargos públicos por oito anos (não só o cargo de presidente da republica federativa do Brasil) … como aconteceu, a data, com Color de Melo.
A realidade é que o processo é licito, constitucional, por muito que isso custe ao PT e aos fervorosos adeptos do Lula… A realidade é que, pese embora, se saiba que ambos os lados têm os seus telhados de vidro, isso não legitima a possibilidade de Dilma se manter no cargo.
Em Portugal, a Constituição, também permite o afastamento do Presidente da Republica, caso sejam cumpridos determinados formalismos e em determinados casos, e nessa eventualidade não poderíamos alegar que se tratava de um golpe.
Vamos esperar que a situação corra bem, em particular em termos económicos, até porque muitos Portugueses tem as suas poupanças investidas em terras de Vera Cruz, e o impacto na nossa economia, podia ser igualmente impactante nas contas do estado Português.
Imagem de capa daqui.